Home Futebol Ex-diretor do Atlético repete Sette Câmara e critica declaração de Nathan

Ex-diretor do Atlético repete Sette Câmara e critica declaração de Nathan

Rui Costa também falou sobre a saída do clube mineiro

Eder Bahúte
Jornalista diplomado. Apaixonado por radiojornalismo e esportes em geral. Especialista em nada, mas dá pitaco em tudo. Leitura de biografias, games e séries. Contato: [email protected]
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O ex-diretor de futebol do Atlético-MG, Rui Costa, também se posicionou a respeito da recente fala do meia Nathan, que acabou fazendo duras críticas ao técnico Rafael Dudamel. Em entrevista à Rádio 98FM, o dirigente preferiu não abordar de forma profunda o assunto, mas também acredita que o ideal seria que o jogador se expressasse dentro do clube de forma direta ao venezuelano.

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Rui opinou na mesma linha do presidente Sérgio Sette Câmara, que não gostou das declarações do meio-campista. entendendo que ele deveria dizer tudo aquilo quando Dudamel ainda dirigia o Atlético.

“É muito difícil falar sobre isso, ainda mais que não pertenço mais o clube. O Nathan falou, o Dudamel falou, presidente também se manifestou e eu não gostaria de comentar o que cada um disse. Eu acho que estas coisas devem ser ditas pessoalmente. Imaginem se eu aproveitasse a audiência de vocês e fizesse aqui um monte de reclamações. Certamente alguém diria ‘mas por qual motivo tu não disse quando estava lá’?”, avaliou Rui.

“Eu cheguei no Atlético em um ambiente muito difícil. Jogadores com pouca confiança, um momento não era fácil. É normal que você tenha alguma dificuldade com algum indivíduo, você lida com 35 atletas. Posso dizer que o grupo sempre foi muito correto, trabalhador. Enquanto eu estive lá nunca houve uma manifestação igual a essa. Tudo ficava no vestiário. Só posso dizer que não havia nenhum ambiente de bagunça”, completou.

Saída

“Você só tem chance de ter êxito e ser melhor avaliado se ter tempo para trabalhar. ‘Ah mas então você quer estabilidade, Rui?’. Não é isso. Eu trabalhei no Atlético pouco mais de 10 meses. Você precisa em 10 meses diagnosticar, interferir e cheguei no meio da temporada, momento difícil, onde se depositou em mim uma série de esperanças que estavam além da minha chegada, ou seja, assumi de alguma forma que mudanças drásticas aconteceriam pelo simples fato de eu chegar. Não é assim que funciona. Recebi a notícia da demissão com frustração, pois acredito no projeto do Atlético. O clube tem tido dificuldades nos últimos anos em manter técnico por mais de seis meses, processo de gestão e isso não começou quando cheguei, aliás eu sou fruto disso, por causa destas mudanças que eu fui contratado”.

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