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Em entrevista ao “Esporte Interativo”, Marcelo Oliveira revelou um fato da carreira de Roberto Firmino. Com o atacante ainda nas categorias de base, ele foi integrado para completar o treino dos profissionais do CRB. Dessa forma, como se destacou na atividade, passou a integrar os trabalhos do clube com certa frequência.
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Sendo assim, como havia uma parceria com o Atlético-MG, seu nome foi indicado para o time mineiro pelo técnico. Porém, a sugestão acabou não sendo ouvida e o jogador assinou com o Figueirense algum tempo depois.
“Nas segundas-feiras, depois dos jogos de domingo, fazíamos um treinamento e complementávamos com jogadores da base. Às vezes os juniores estavam jogando e levamos jogadores do juvenil. E foi um tal de Roberto e um tal de Paulistinha. Gostei muito dos dois, e mais do Roberto. Falei: ‘Quando for trazer jogadores para complementar, traz ele’. Ele foi algumas vezes, mostrando muita técnica. Como tinha a parceria com o Atlético-MG, liguei e disse: ‘Tem um jogador aqui que chama Roberto e ele é muito bom’. No futebol, às vezes, as pessoas são distraídas, ouvem e pensam que é apenas mais um e não levaram para o Atlético. Saiu de lá, comprado por um empresário, foi para o Figueirense e se tornou o Roberto Firmino”, declarou ao programa “Fora de Jogo”.
Marcelo Oliveira ainda afirmou que o sucesso do atacante não é por acaso. Como se desenvolveu na Europa, sua consolidação no continente seguiu um caminho natural.
“Não é uma surpresa. As pessoas do futebol e formadores devem ouvir mais quem está no futebol e quem jogou. O cara que esteve no campo muito tempo, ele tem uma possibilidade de apontar alguém e dizer quem tem um talento diferente. Pode um ou outro não dar certo, mas a maioria vai (dar certo). O fato dele ir para Europa cedo, deu uma condição maior pela estrutura das equipes, a cultura de organização do Europeu, mas ele é talento puro. Não usa muita força ou velocidade, usa técnica, movimentação e posicionamento para fazer os gols”, acrescentou.
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