O argentino Jorge Sampaoli oficializou sua saída do Atlético-MG nesta semana, mas o Galo já sabia que o treinador, com proposta do Olympique de Marselha em mãos, deixaria o clube ao final da temporada. Diante disso, a diretoria atleticana já estava se mexendo nos bastidores em busca de um substituto, e segundo o UOL Esporte, dois técnicos portugueses foram consultados: Jorge Jesus, ex-Flamengo e atualmente no Benfica, e Marco Silva, ex-Everton e hoje sem clube.
De acordo com a publicação, em consultas oficiais com os representantes dos dois técnicos, a diretoria do Atlético-MG ouviu sobre dificuldade de ambos portugueses acertarem com algum clube brasileiro neste momento. Jorge Jesus, apesar de estar na ‘corda bamba’ no Benfica por causa dos resultados ruins na temporada, não descartou a possibilidade de voltar ao Brasil futuramente, mas deixou clara a intenção de seguir na Europa agora.
No caso de Marco Silva, sem clube desde que deixou o Everton, em 2019, a resposta foi de que ele também sonha em trabalhar em um time do continente, segundo a publicação. O jornalista Bruno Andrade, que mora em Portugal, usou seu perfil no Twitter para falar sobre a situação de Marco Silva e informou que o treinador “mostrou interesse em entender melhor o projeto e está aberto para abrir negociação, o que não aconteceu, por exemplo, quando foi sondado pelo São Paulo” – a informação foi repercutida no site Goal.
Em entrevista coletiva nesta semana, o diretor de futebol do Atlético-MG, Rodrigo Caetano, falou sobre a busca por um treinador para a temporada de 2021. Ao ser questionado sobre Renato Portaluppi, do Grêmio, e Cuca, de saída do Santos, o dirigente despistou. “Não posso entrar em nomes, estaria abrindo muitas especulações. Em respeito ao profissional que sai e principalmente a alguns tantos que nós vamos prospectar, é muito difícil falar em nomes. Poderia falar em perfil: que tenha aquilo que chamamos de equipe equilibrada, que ataca de forma intensa e saiba se defender. É o desejo”.
Caetano deixou claro que o clube terá calma para definir o novo treinador por acreditar que o clube tem tempo para fazer a escolha e reduzir a chance de erro. “O treinador tem que estar encaixado no projeto. As conversas vão ser internas para ter o nome. Uma enxurrada de nomes, especulações estão apareceram. Vamos trabalhar conforme as minhas características: de forma silenciosa, criteriosa, para formar a convicção. Na hora que tiver o nome, iremos falar. Enquanto isso, tenhamos calma, que desse lado vamos fazer o possível e impossível para concretizar o nome com toda cautela e respeito e convicção. (…) O momento do clube permite isso. Nós temos que ter a responsabilidade de fazer a escolha correta”.
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