O meia Arrascaeta foi desfalque do Flamengo na partida contra o Vasco, realizado na noite desta quinta-feira (15), no Maracanã, Rio de Janeiro, pelo Campeonato Carioca. Através das redes sociais, o clube alegou que o uruguaio teria reclamado de dores no tornozelo.
– O atleta Arrascaeta deixou a final da Supercopa do Brasil reclamando de dor no tornozelo direito no último domingo. Durante a reapresentação de terça-feira, foi reavaliado, iniciou tratamento, sendo necessária a realização de um exame de imagem. O procedimento aconteceu na última quarta-feira, no hospital Vitória. O resultado apontou uma entorse no local. O tratamento segue no CT e o atleta foi retirado da relação para o clássico de hoje – afirmou o Flamengo em nota.
Entretanto, o que teria tirado Arrascaeta do clássico seria uma divergência entre Flamengo e representantes do atleta em relação a renovação contratual. Segundo o UOL Esporte, o jogador possui vínculo com o rubro-negro até 2023, mas haveria um incômodo por não ter tido uma valorização salarial.
Diante do impasse, o Flamengo sabe que a divergência pode agitar o mercado da bola. De acordo com o jornalista Bruno Andrade, a cúpula flamenguista teria definido um valor mínimo para negociar o atleta de 26 anos: cerca de 20 milhões de euros (R$ 135 milhões). O desejo, porém, é da permanência do meio-campista.
Atualmente, Arrascaeta possui uma multa rescisória de 40 milhões de euros (R$ 269,5 milhões). No ano passado, o Rubro-Negro chegou a recusar um caminhão de dinheiro do Al Nassr, da Arábia Saudita. As cifras seriam de 15 milhões de euros (R$ 95 milhões, na ocasião).
Visão do Flamengo
Em contato recente com Venê Casagrande, Luiz Eduardo Baptista, vice-presidente de relações externas do Flamengo garantiu que Arrascaeta é valorizado na Gávea.
“O Arrascaeta tem contrato em vigor. Imagina a situação: o Flamengo contratou o Arrascaeta e paga R$ 1 milhão líquido por mês, e ele quebra a perna, se contunde, não joga bem, é vaiado… Pela lei, o Flamengo pode reduzir o salário dele? Não tem previsão legal nem contratual pra isso. Ele tá jogando muita bola, e é um p… jogador, por isso ele ganha o que ele ganha”, afirmou.
“Se ele fosse um ‘zé mané’, como várias contratações ridículas, ia estourar em um compromisso com o atleta. Estamos vivendo um período de exceção, perdemos R$ 103 milhões ano passado. O Conselho do Futebol não se envolve no dia a dia, ele cuida de assuntos mais estratégicos. Se o Arrascaeta está incomodado, e continuar jogando a bola que está jogando, eu estou muito feliz. É um craque de bola”, finaliza.
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