Home Futebol Holanda pode abandonar o gramado caso sofra injúrias na Hungria

Holanda pode abandonar o gramado caso sofra injúrias na Hungria

Casos de racismo e homofobia motivam posição dos holandeses

Matheus D'Avila
Colaborador do Torcedores

A Holanda joga no próximo domingo em Budapeste, na Hungria, pelas oitavas de final da Eurocopa. Atualmente, o local tem registrado ataques racistas e homofóbicos contra as equipes que jogam o torneio. Por isso, a seleção holandesa teme ser hostilizada na cidade no encontro contra a República Tcheca.

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O capitão da Holanda, Georginio Wijnaldum, assume o debate público. Segundo ele, em entrevista coletiva, a UEFA precisará estar atenta para proteger os jogadores no final de semana. O atleta se refere ao histórico recente de jogos em Budapeste. Portugal, por exemplo, sofreu ofensas racistas e homofóbicas ao atuar na região. A França também reclamou de atos idênticos “Acho que a UEFA deve nos proteger. Nesse caso, eles podem parar a partida. Não deve ser da responsabilidade dos jogadores. Ainda não descarto a possibilidade de sair do campo se algo assim acontecer no domingo. Mas primeiro gostaria de discutir isso com meus colegas de time. E eu também falaria primeiro com o árbitro. Mas espero que não seja necessário”, alertou.

Holanda protestará na Hungria

Após a decisão da UEFA de vetar a iluminação pró-LGBT no estádio Allianz Arena, na Alemanha, a entidade será afrontada. O capitão da Holanda, Giorgino Wijnaldum, comunicou que utilizará uma braçadeira especial em alusão a causa no jogo das oitavas de final. “Ao usar esta braçadeira, nós, da Laranja, queremos enfatizar que somos a favor da inclusão e da conexão”, disse Wijnaldum em um comunicado publicado no site da federação holandesa.

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O movimento promete não apenas desafiar a UEFA, mas também o governo húngaro. Atualmente, as autoridades da Hungria adotaram medidas que proíbem qualquer referência ao homossexualismo nas escolas para pessoas de 0 a 18 anos. Tais medidas estão sendo duramente criticadas pelos países europeus, já que o processo é visto como homofóbico e retrógrado.

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