A atleta Krystsina Tsimanouskaya, de Belarus, protagonizou um dos casos mais curiosos destas Olimpíadas, em Tóquio. Segundo contou em entrevista à Reuters, ela foi obrigada a disputar o revezamento 4x400m de última hora após desfalques na equipe. O fato causou revolta em Krystsina, que nunca disputou esta categoria no atletismo.
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“Algumas meninas não viajaram para cá [no Japão] porque não tinham testes suficientes de doping. O treinador me adicionou à lista do revezamento sem o meu conhecimento. Eu tratei disso publicamente. O chefe da comissão veio até mim e me informou de que havia uma ordem “de cima” para me remover”, explicou.
Versões apontam que Krystsina foi levada à força para o aeroporto, mas se recusou a voltar para Belarus. “Há uma pressão sobre mim para que eu saia do país sem a minha permissão. Então eu peço para que para que o COI interfira nisso”. Em comunicado, a entidade que organiza as Olimpíadas disse ela está “segura”.
Após o caso repercutir, o Ministro de Relações Exteriores da Polônia, Marcin Przydacz, ofereceu asilo à esportista: “Estamos prontos para auxiliar Krystsina Tsimanouskaya, uma atleta bielorrussa ordenada pelo regime de Lukashenka a voltar dos Jogos Olímpicos para Minsk. Foi oferecida ajuda humanitária a ela, que agora é livre para seguir sua carreira na Polônia se assim preferir”.
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