Home Esportes Olímpicos Balanço das Olimpíadas: judô do Brasil não vai bem, mas sobe no pódio

Balanço das Olimpíadas: judô do Brasil não vai bem, mas sobe no pódio

Modalidade com mais medalhas na história das Olimpíadas para o país teve desempenho em Tóquio inferior às duas edições anteriores

Wemerson Ribeiro
Formado em Jornalismo pela Universidade Anhembi Morumbi, com passagem pelo Portal R7, como estagiário, na editoria de Esportes.

O Brasil não conseguiu repetir os feitos de Londres e Pequim e terminou com a campanha mais “mediana” do judô desde 2004 em Olimpíadas. O esporte que costuma trazer muitas premiações ao país foi responsável por somar “apenas” dois bronzes na edição deste ano, em Tóquio.

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Foram treze nomes confirmados para representar a modalidade pelo Brasil, mas apenas um homem e uma mulher se destacaram entre eles. Foram eles Daniel Cargnin e Mayra Aguiar.

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Daniel Cargnin

O primeiro judoca brasileiro a subir no pódio nas Olimpíadas foi Daniel Cargnin. Ele lutou na categoria meio-leve e derrotou Baruch Shmailov, de Israel, para garantir o 3º lugar na competição. Antes disso, o atleta do Sergipa havia perdido nas semis para o japonês Hifumi Abe, que levaria o ouro na final.

Foi a primeira vez que o gaúcho entrou em um tablado para competir em Jogos Olímpicos. Com o bom resultado em solo asiático, ele se torna uma figura para se ficar de olho daqui a três anos, em Paris.

Mayra Aguiar

Já Mayra está longe de ser novata em competições deste tipo. Aos 30, a brasileira já participou de quatro edições e subiu no pódio nas últimas três. A vitória diante da sul-coreana Yoon Hyun-ji na disputa do 3º lugar da categoria até 78kg garantiu o seu terceiro bronze seguido.

O caminho de judoca não foi fácil até a medalha. Até a estreia no Japão, Mayra já havia passado por sete intervenções cirúrgicas para tratar de lesões. Uma delas aconteceu em setembro do ano passado, provocada por uma ruptura de um ligamento no joelho esquerdo.

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Judô na história recente

Desde 2008, o Brasil conquistava ao menos três premiações, sendo 2012 o auge, com um ouro e três bronzes. Na Rio-2016, a protagonista da modalidade foi Rafaela Silva, que levou um ouro, além de um 3º lugar. A última vez que o Brasil “só” trouxe dois bronzes foi em 2004, quando as Olimpíadas foram disputadas em Atenas, na Grécia.

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