Home Esportes Olímpicos CBV admite que esperava melhor desempenho do vôlei nas Olimpíadas de Tóquio

CBV admite que esperava melhor desempenho do vôlei nas Olimpíadas de Tóquio

Adriana Behar, Diretora Executiva da CBV, fez uma avaliação da participação do vôlei brasileiro em Tóquio 2020

Mário André Monteiro
Jornalista com passagens por Portal iG, Fox Sports e Osasco Audax. Atualmente editor na Jovem Pan News e no Alemanha FC (http://www.alemanhafc.com.br). No Twitter: @alemao_mario e no Instagram: @marioalemao

Antes dos Jogos Olímpicos de Tóquio, a expectativa dos torcedores brasileiros era de medalhas do vôlei nacional, seja de quadra ou de praia. Até porque a modalidade sempre rendeu pódios em Olimpíadas.

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O Brasil até faturou uma medalha de prata com a seleção feminina, mas foi muito pouco. Segundo Adriana Behar, Diretora Executiva da CBV (Confederação Brasileira de Voleibol), a perspectiva era por mais conquistas.

“Os resultados do Brasil nos Jogos Olímpicos foram bons. O do voleibol, não, com exceção da seleção feminina de quadra, que obteve um excelente 2º lugar, melhorando, em muito, o resultado no Rio”, disse Adriana.

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“Temos que enfrentar a realidade e usar informação de qualidade para fazer um diagnóstico e mudar o jogo rápido para o próximo ciclo olímpico. A nossa expectativa vinha baseada nos resultados anteriores, que estavam, de fato, sendo muito bons”, continuou a dirigente e ex-jogadora.

Ainda de acordo com Adriana Behar, o Brasil chegou a Tóquio com algumas duplas de praia entre as primeiras do ranking e as seleções de quadra vindo de um título e um segundo lugar na Liga das Nações.

“É claro que esperávamos por mais medalhas, mas é do esporte”, completou Adriana.

A CBV deixou claro que atuou de forma ativa na preparação das quatro duplas da praia e das duas seleções, proporcionando toda a estrutura e suporte necessários.

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A entidade lembrou que a própria Adriana, assim que assumiu como CEO, manteve contato com todas as duplas, para saber da preparação, e só obteve respostas positivas.

A experiência desta última edição dos Jogos Olímpicos, inclusive, vem sendo aproveitada como aprendizado e será inserida no planejamento estratégico elaborado por Adriana Behar junto com sua diretoria.

“Temos um novo ciclo pela frente, dessa vez mais curto, onde temos de buscar um planejamento bem rebuscado. Estamos fazendo uma análise sobre o que pode ser melhorado e trazendo pessoas experientes para nos ajudar nesse trabalho para o futuro”, finalizou a Diretora Executiva.

Novidade na CBV

Na última quarta-feira (11), Behar apresentou Marcelinho Elgarten, ex-levantador medalhista olímpico, como reforço entre o quadro de colaboradores.

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Marcelinho chega para acrescentar, colocando à disposição toda a experiência como atleta de alto rendimento.

“Estamos traçando novos caminhos com um olhar de negócios utilizando os produtos que temos – quadra, praia e CDV – dentro de uma visão mais comercial. Em paralelo a isso há um reforço na área de estratégia e governança. É prioridade para a CBV se desenvolver neste momento através de um novo modelo”, concluiu Adriana Behar.

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