Home Futebol Gian Oddi diz que briga do Flamengo por volta do público ‘não surpreende’ e dispara: “É tudo política e querer levar vantagem”

Gian Oddi diz que briga do Flamengo por volta do público ‘não surpreende’ e dispara: “É tudo política e querer levar vantagem”

Comentarista afirmou que a questão sanitária tem que ser a primeira coisa analisada antes da liberação do público no Brasil, e criticou a postura da diretoria do Flamengo

Danielle Barbosa
Jornalista. Escrevendo para o Torcedores desde 2014.

A polêmica sobre a volta do público nos estádios do Brasil ganhou um novo, e ainda maior, episódio nesta semana, com a posição do Grêmio em afirmar que o clube não irá jogar contra o Flamengo, pela partida de volta das quartas de final da Copa do Brasil, caso o Rubro-Negro tenha torcedores no Maracanã, no jogo que está previsto para acontecer no dia 15, às 21h30 (de Brasília). Para o comentarista Gian Oddi, dos canais Disney, a pressão da diretoria flamenguista pela liberação da torcida não surpreende.

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“A questão da isonomia esportiva, pra mim, nem é o primordial. (…) Eu queria olhar um pouco para o Rio de Janeiro. Eu fui até olhar, porque eu me lembrava de uma nota divulgada pela prefeitura, onde a própria prefeitura admitia que o Rio de Janeiro era o epicentro da variante delta no Brasil, e por isso o Rio precisava de uma atenção especial do Ministério da Saúde. Então eu te pergunto: alguém que há 15 dias era o epicentro da variante Delta no Brasil, que hoje tem entre os casos de contaminação no estado 89% da variante Delta, será que é uma cidade que está em condições de falar que está tudo bem para receber jogos? Eu estou olhando para o aspecto sanitário”, disse o jornalista durante participação no programa ‘Bate-Bola na Veia’, da ESPN Brasil.

“Desde que tudo começou, desde que tentaram parar os campeonatos, alguns quiseram parar e outros não. Desde que quiseram antecipar a volta dos estaduais, alguns quiseram e outros não. Desde que começaram a lutar pela volta do público aos estádios, alguns quiseram e outros não. Se você pegar todos esses exemplos, você vai ver que, infelizmente, a diretoria do clube de maior torcida do país está sempre de um lado. É uma visão de mundo que eles têm em relação a pandemia. É assim que tem funcionado. Eu vou receber um monte de críticas e vou ser xingado, mas a gente não pode se furtar a dar uma opinião porque uma torcida é maior e se mobiliza mais do jeito que for. Isso é um fato, basta levantar as notícias de volta ou não dos campeonatos, de volta ou não do público, e você vai ver que essa diretoria está sempre do mesmo lado. Então, não surpreende que essa diretoria seja a única entre os 20 clubes do Campeonato Brasileiro lutando pela volta do público ao seu estádio”, acrescentou.

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Gian Oddi ainda destacou o fato do Rio de Janeiro ter sido classificado como epicentro da variante Delta no Brasil, e lamentou que algumas liberações envolvendo situações relacionadas à pandemia sejam feitas por causa de política.

“No fim das contas, o problema é que todo mundo quer ser mais esperto que o outro. Esse é o padrão que a gente tem. É um padrão da nossa sociedade, querer levar vantagem e ser mais esperto que o outro. Cada um olha só para o seu umbigo. É lamentável que isso aconteça mesmo num caso em que a gente está falando de saúde e de vidas. É claro que nós estamos em um debate esportivo e vamos falar muito sobre a isonomia esportiva, e é um aspecto a ser avaliado. Mas é um aspecto a ser avaliado absolutamente em segundo plano. A primeira discussão é a sanitária. Me parece que as liberações sanitárias, ou das tentativas delas, se dão por motivos políticos. É tudo política e querer levar vantagem. Nunca é olhar pela saúde”, completou.

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