A conduta da Anvisa em impedir a participação de atletas argentinos no duelo contra o Brasil segue repercutindo. Dessa maneira, o jornal “Olé” citou as manifestações no Dia da Independência que defenderam Jair Bolsonaro. Isso porque várias pessoas se aglomeram, sem máscaras, e nenhuma intervenção da agência sanitária ocorreu para impedir o contágio pela Covid-19.
“A situação enfrentou o rigor com que um agente da Anvisa invadiu a Neo Química Arena para impedir que 22 jogadores de futebol e poucos assistentes participassem de uma partida. Um fato que, certamente, não será levado em consideração pela FIFA na hora de tomar uma decisão, mas que ainda é particular :milhares juntos sem máscaras, mas sem jogadores da Inglaterra”, ironizou o diário.
Além disso, a publicação citou que Bolsonaro evitou falar sobre a suspensão do clássico. Neste cenário, mais uma vez, a presença de Emiliano Martínez, Buendía, Cristian Romero e Giovani Lo Celso no país foi lembrada, apesar do quarteto ter falsificado declarações sanitárias.
“Muitos esperavam uma primeira declaração do presidente sobre a suspensão (do jogo). Não é mais uma surpresa para muitos a convocação de uma manifestação em um estado onde uma partida foi interrompida por quatro pessoas vindas da Inglaterra“, completou o veículo.
Por enquanto, a Fifa ainda não se decidiu sobre para qual seleção irá os pontos da partida. No momento, a entidade cobrou posicionamentos para que a escolha seja tomada e a situação resolvida.
“As duas seleções foram solicitadas a fornecer mais informações sobre os fatos que levaram à suspensão da partida, que serão coletadas e, em seguida, analisadas exaustivamente pelo Comitê Disciplinar da Fifa”, afirmou a Fifa em comunicado.
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