Maior campeão da Superliga chinesa e destino de vários jogadores brasileiros nas últimas temporadas, o Guangzhou FC vive situação delicada e tem o futuro incerto diante da crise de seu principal acionista – a Evergrande, empresa do ramo imobiliário que acumula uma dívida de US$ 300 bilhões e não tem como pagar, o que acaba gerando danos no mercado mundial com um possível calote.
Segundo o ‘ge’, a imprensa chinesa já relata o clube espera, ao menos, terminar o ano e evitar uma saída no meio do campeonato. Para isso, um acordo com a Associação Chinesa de Futebol é estudado para adiantar recursos e viabilizar o pagamentos dos altos salários até o fim do ano.
Outras empresas estatais podem assumir o clube, de acordo com a imprensa local, mas é improvável que o aporte financeiro siga comparável ao período de gestão da Evergrande – o que pode afetar diretamente os brasileiros que atuam pelo clube.
Atualmente, o Guangzhou FC conta com cinco jogadores brasileiros. São eles: Alan, Aloísio, Elkeson, Fernandinho Conceição e Ricardo Goulart. Os três primeiros da lista estão, no momento, a serviço da seleção chinesa, que se prepara para as próximas rodadas das eliminatórias asiáticas para a Copa do Mundo de 2022.
O clube corre o risco de terminar como o Jiangsu Suning, atual campeão chinês, que encerrou as atividades em fevereiro deste ano, dois meses após a conquista do título, depois que a empresa que dava nome à equipe não ter conseguido encontrar compradores interessados em assumir o clube. Jogadores como Alex Teixeira, Miranda e Éder ficaram livres no mercado, e no caso dos dois últimos, foram contratados pelo São Paulo.
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