Home Futebol CEO do Red Bull Bragantino detona “dirigentes e conselheiros” de clubes tradicionais e explica como funciona um clube-empresa

CEO do Red Bull Bragantino detona “dirigentes e conselheiros” de clubes tradicionais e explica como funciona um clube-empresa

Dirigente passou também pelo Cruzeiro, mas apontou diferenças claras de trabalho

Matheus Camargo
Jornalista formado pela Universidade Estadual de Londrina (UEL), colaborador do Torcedores.com desde 2016. Radialista na Paiquerê 91,7.

Um dos cases de sucesso em questão de clube-empresa no futebol brasileiro, o Red Bull Bragantino tem em sua direção de futebol um CEO. Thiago Scuro, que passou também pelo Cruzeiro, é o comandante do futebol no clube e explicou, em entrevista ao podcast “Hoje Sim”, apresentado por Cléber Machado, no Globoesporte.com, as principais diferenças de funcionamento do clube.

PUBLICIDADE

Scuro ainda aproveitou para alfinetar os conselheiros e diferentes de clubes tradicionais, que ainda funcionam neste modelo. Segundo ele, os problemas políticos atrapalham trabalhos.

Veja o relato do CEO do Red Bull Bragantino:

PUBLICIDADE

“A possibilidade de endividar o clube para ter sucesso é zero. Temos que ter um perfil estipulado, que temos que fazer o que foi construído no plano. É uma visão austríaca, alemã, pragmática, é um projeto de longo prazo muito consistente. Contra o Flamengo foi o sexto jogo que estamos sem vencer e isso gera estresse zero no ambiente do clube no dia a dia. O que gera discussão é questão técnica, tática, projeto de jogo, os problemas são corrigidos conforme a gente detecta. O ambiente político é uma diferença. Temos uma estabilidade corporativa muito maior. Não tem conselho, não tem politica, não tem pressão de dirigente, que tem essa visão superficial do que é o futebol, que entende que o time é montado dentro de campo, não no dia a dia. (…) Muitas vezes as pessoas de fora acham que é fácil, manda embora contrata outro, troca. Faço uma analogia de que fora do futebol você lesiona o pé, trata para ele ficar bom. No futebol você corta o pé fora e quer comprar outro pé. Nós trabalhamos o problema na solução dele.”

Leia também:

PUBLICIDADE