Home Futebol Hotel de luxo que Messi comprou na Espanha por quase R$ 200 milhões está ilegal e pode ser demolido

Hotel de luxo que Messi comprou na Espanha por quase R$ 200 milhões está ilegal e pode ser demolido

Lionel Messi adquiriu o Hotel MiM Sitges sem saber que o local não cumpria uma norma urbanística

Mário André Monteiro
Jornalista com passagens por Portal iG, Fox Sports e Osasco Audax. Atualmente editor na Jovem Pan News e no Alemanha FC (http://www.alemanhafc.com.br). No Twitter: @alemao_mario e no Instagram: @marioalemao

Em junho de 2017, o atacante argentino Lionel Messi comprou um hotel de luxo na Espanha pela bagatela de 30 milhões de euros – ou R$ 192 milhões na cotação atual. Ele fica no município de Sitges, a cerca de 40 quilômetros de Barcelona.

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Mas Messi pode ter caído em um golpe. Segundo o jornal “El Confidencial”, o craque, agora no PSG, adquiriu o Hotel MiM Sitges sem saber que o empreendimento não cumpria uma norma urbanística e que as autoridades, inclusive, já ordenaram a sua demolição.

Ainda de acordo com a publicação, o empresário Francisco Sánchez Rodríguez, dono anterior do hotel, já sabia das irregularidades e da ordem de demolição, mas mesmo assim não travou o negócio com o jogador, que na época defendia as cores do Barcelona.

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Rodríguez disse à reportagem que não existe qualquer ordem de demolição, mas a prefeitura de Sitges deixou bem claro que a sentença está definida. Messi não quis se pronunciar sobre o caso.

Construído em 2013 , o hotel fica a poucos metros da praia, com 77 quartos e suítes, 300 m² de salões com luz natural e um ‘spa’ equipado com circuito de águas. Tem ainda piscina, ginásio e ‘sky bar’. A diária aos finais de semana variam entre 105 e 216 euros para duas pessoas (de R$ 672,00 a R$ 1.380,00).

A história do suposto golpe começa em 2009. Nesse ano, Francisco Sánchez Rodríguez solicitou à Câmara Municipal de Sitges uma licença de construção para subir o hotel. No dia 6 de outubro do mesmo ano, ele começou a obra, mas a construção não respeitou os limites estabelecidos.

O empresário construiu, por exemplo, varandas enormes e que se projetam a 2 metros da fachada. Como não teve autorização para isso, tentou regularizar a documentação alguns anos depois, mas a prefeitura não aceitou os argumentos e definiu a demolição total.

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Segundo o relatório das autoridades, a estrutura das varandas do Hotel MiM Sitges está enraizada na estrutura central do edifício e, por isso, é necessário derrubar todo prédio.

“É impossível demolir apenas os elementos salientes, que são as varandas, visto que elas são suportadas pela estrutura. Neste caso, seriam sete andares afetados. A própria natureza desta técnica construtiva, ao cortar os tensores, provocaria uma falha estrutural do edifício. Se você remover só as varandas, o prédio desabaria”, diz um documento sobre o hotel.

Mas as varandas não são a única irregularidade, existem outras consideradas graves. Uma delas é o plano de emergência de incêndio, que também não teve aval necessário e as consequências de um possível incêndio podem ser muito graves.

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