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Toto Wolff é uma figura emblemática da Fórmula 1. Seja pelo seu ‘tamanho’ (1,96 m de altura), pelos ‘xiliques’ arremessando fones de ouvido, mas, claro, também por sua competência e tantas vitórias na categoria.
Desde 2013 como diretor executivo da Mercedes, contudo, Wolff confessou ao site alemão Frankfurter Allgemeine que já cogitou deixar a equipe alemã e a F1. O episódio aconteceu na temporada 2020, pouco depois do início da pandemia de Covid-19.
O austríaco, que chegou a contrair o vírus, diz ter perdido o prazer e a motivação em realizar seu trabalho com a Mercedes. Entretanto, com o retorno das corridas e a disputa novamente iniciada naquela temporada, Toto Wolff optou por permanecer exatamente onde está:
“Pessoalmente, senti muita pressão nos ombros. Mesmo assim, decidi ficar na Mercedes e na Fórmula 1. Encontrei meu lugar aqui”, confessou o CEO da escuderia alemã.
A trajetória vitoriosa de Wolff na Mercedes
Com recém completados 50 anos (no último dia 12), Toto Wolff teve uma carreira como piloto, mas nunca conseguiu grande destaque. O austríaco, então, se inseriu no mundo da Fórmula 1 a partir de 2009, como investidor.
Na época, comprou ações da Williams. Anos depois, em 2012, se tornou diretor executivo da equipe, na temporada da última vitória da equipe na F1 até hoje (com Pastor Maldonado, no GP da Espanha). Ele terminaria de vender todas as ações da companhia em 2016
Isso porque, em 2013, o austríaco trocou a Williams pela Mercedes, onde, atualmente, é o CEO e também sócio. Enfim, de 2014 em diante, foram somente glórias na trajetória de Wolff na categoria.
Com a escuderia alemã, ele venceu os últimos oito campeonatos de construtores da Fórmula 1. Além disso, ainda viu Lewis Hamilton conquistar seis títulos (totalizando sete na carreira). Nico Rosberg também foi campeão uma vez, em 2016, elevando para sete as conquistas da Mercedes entre pilotos nos últimos anos.
Ou seja, desde a vitória de Sebastian Vettel no mundial de 2013, com a Red Bull, a escuderia de Wolff se tornou completamente dominante no esporte. Para a decepção dele (e de Hamilton), no entanto, a rival conseguiu novamente levantar o troféu entre pilotos na última temporada, com Max Verstappen.
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