A Justiça italiana segue se movimentando para tentar efetuar a prisão do atacante Robinho. Condenado há nove anos de prisão por conta de violência sexual em grupo, o ex-jogador do Santos continua em liberdade. Nesta segunda-feira (31), a Procuradoria de Milão registrou um pedido de execução de pena contra o “Rei das Pedaladas” e o seu amigo, Ricardo Falco, condenado pelo mesmo crime.
Para ser preso, o jogador precisaria ser extraditado ou que a justiça brasileira homologasse a condenação italiana. Em ambos os cenários, as probabilidades são improváveis. Isto porque, a Constituição Federal não permite a extradição de brasileiros e o código penal limita a possibilidade de homologação de sentença estrangeira.
De acordo com informações do jornal “Corriere Della Sera”, a decisão de registro da justiça italiana é o primeiro passo para oficializar um pedido de extradição e expedição de um mandado de prisão internacional. Haverá uma coleta de documentos para confirmar a identidade de Robinho e do amigo, e posteriormente será feito o pedido de extradição junto ao Ministério da Justiça do Brasil.
Condenado pela ação, Robinho pode ser preso caso viaje para fora do país. Há uma lista de cerca de 190 países em que o atacante não pode desembarcar, que se o fizer será preso.
Prisão de Robinho no Brasil tem duas polêmicas; entenda
Vítima de Robinho volta a desabafar e pede prisão do atacante por estupro
Não foi só Robinho, Cuca e Mancini já foram condenados por estupro
Luta entre Popó e Whindersson Nunes registra faturamento milionário
Vai que cola… Barcelona propôs troca surpreendente para contratar Neymar
CBF estuda tirar Supercopa do Brasil de Brasília; dois estádios são novas opções
