As Olímpiadas de Inverno deste ano, em Pequim, chega a uma importante marca na luta por igualdade. Assim, o jogos terão 45% de competidoras mulheres, dos quase três mil competidores. Em comparação com os últimos jogos de inverno, em 2018, o número era de 40%.
Um fator que ajudou a aumentar esse número foi a criação de modalidades mistas. Dessa forma, o esqui estilo livre, na patinação de velocidade, no salto com esqui e no snowboard, contribuíram para diminuir a desigualdade. Além disso, o COI (Comitê Olímpico Internacional), busca em Paris 2024, alcançar a igualdade no número de homens e de mulheres.
Com tudo isso, de acordo com o COI, em Pequim serão 1314 mulheres, contra 1211 em Pyongyang, em 2018. Já o número de modalidades femininas, aumentou de 44 para 46, e as mistas de oito, para 12.
Número recorde de participantes brasileiras
Embora o Brasil não tenha tradição nos esportes de inverno, o país conseguiu uma importante marca para essas Olímpiadas. A delegação brasileira chega com o maior número de mulheres da sua história. Assim, dos 11 atletas que irão a Pequim, quatro são mulheres. São elas: Jaqueline Mourão e Bruna Moura do esqui cross country, Sabrina Cass do esqui estilo livre e Nicole Silveira do skeleton.
Até essa edição das Olímpiadas de Inverno, o Brasil tinha levado no máximo três mulheres para os jogos. “Seria muito legal ser inspiração para outras mulheres conseguirem conquistar o que for, não somente no esporte, mas acho que… na vida mesmo… nos seus sonhos”, afirmou Nicole Silveira.