Ex-quarterback do San Francisco 49ers, franquia da National Football League (NFL), Colin Kaepernick é conhecido pelo envolvimento em causas sociais
Ao falar, Colin Kaepernick defendeu o direito de uma avaliação independente. “Sabemos que o complexo industrial prisional, que inclui polícia e policiamento, se esforça para proteger e servir seus interesses a todo custo. A iniciativa de autópsia é um passo importante. Ela visa garantir que os membros da família tenham acesso a informações forenses precisas e verificáveis sobre a causa da morte de seu ente querido em um momento de necessidade”, destacou.
Convidado por Colin Kaepernick, Cyril Wecht é o coordenador de patologia da causa. “Estou extremamente entusiasmado com este programa verdadeiramente único. A oportunidade de ter segundas autópsias imparciais realizadas por patologistas forenses independentes e experientes em mortes relacionadas à polícia fornecerá às famílias das vítimas o conhecimento de que os fatos reais de qualquer caso foram cuidadosamente analisados e preparados para utilização apropriada sempre que necessário”, afirmou, na coletiva.
Protestos e histórico
Admirado por LeBron James, Brett Favre e detestado por Donald Trump, Colin Kaepernick foi pioneiro. O ex-quarterback do San Francisco 49ers foi o primeiro a ajoelhar durante a execução de The Star-Spangled Banner, hino dos Estados Unidos. À época, ele afirmou que o ato era um protesto contra a violência policial.
Na National Collegiate Athletic Association (NCAA), Colin Kaepernick jogou em Nevada Wolf Pack. No Draft NFL 2011, ele foi selecionado pelo San Francisco 49ers. Entre 2011 e 2016, atuou na equipe californiana. Por conta dos já citados protestos, a franquia optou em não renovar o contrato com o atleta.

