O técnico Abel Ferreira revelou em entrevista coletiva após a derrota por 2 a 0 para o Atlético-MG, em jogo válido pela 16ª rodada do Campeonato Brasil, que o assistente Rodrigo Henrique Correa foi o responsável por recomendar ao árbitro Bruno Arleu de Araújo o segundo cartão amarelo – e consequentemente o vermelho – ao volante Patrick de Paula ainda no primeiro tempo.
“Por incrível que pareça não foi o árbitro, o Bruno. Foi o bandeira, o assistente, o senhor Rodrigo Correa. O árbitro da partida tinha tomado uma boa decisão em não dar amarelo ao Patrick, mas não sei por que, o bandeira a 40 ou 50 metros, é ele quem dá instruções ao senhor Bruno para expulsar o Patrick de Paula”, disse Abe Ferreira.
“Este mesmo senhor, Rodrigo Correa, ele me expulsou, também. Não estava satisfeito a ficar a 40, 50 metros quando o árbitro decidiu bem em deixar seguir. O assistente fez questão de expulsar o Patrick e no momento seguinte expulsar o treinador”, acrescentou.
[DUGOUT dugout_id=”eyJrZXkiOiJ6NzlPZ05jMSIsInAiOiJ0b3JjZWRvcmVzIiwicGwiOiIifQ==”]
Curiosamente, Rodrigo Henrique Correia já esteve envolvido em outra polêmica com o Atlético-MG. No Campeonato Brasileiro da temporada passada, ao assinalar impedimento em um gol do Santos contra o Galo, em jogo disputado na Vila Belmiro, e, após o VAR confirmar a irregularidade, o assistente comemorou a decisão. O Peixe venceu a partida por 3 a 1.
Apesar das críticas nas redes sociais, o ex-árbitro Sandro Meira Ricci, comentarista de arbitragem da Globo, tentou justificar a postura. “Fica feliz porque ele anulou. Não teve uma correção da decisão dele. Ele levantou a bandeira. E tem que ser decisão de campo”, comentou na ocasião. “Mostra como eles são pressionados. Ele comemora o acerto”, completou o ex-jogador Casagrande.

