A suspensão de 15 meses dada pela Comissão de Ética da CBF a Rogério Caboclo está sendo contestada pela funcionária que fez a primeira das denúncias contra o presidente afastado da entidade por assédio. Isto é o que reporta Diego Garcia, no Uol Esporte.
De acordo com o blog, a defesa da funcionária entrou com embargos de declaração junto à Comissão contestando a pena e desclassificação da acusação. Na decisão que suspendeu Caboclo, a denúncia de assédio fora reduzida para ‘conduta imprópria’ do presidente afastado. Se o recurso for aceito, a punição terá de receber um incremento a ser definido pelos membros do comitê.
A sentença ainda terá de passar por discussão na assembleia geral da entidade, que reunirá as federações estaduais para discutir a punição a Caboclo. O presidente afastado vem tentando derrubar a pena em duas ações que correm na Câmara Brasileira de Mediação de Arbitragem (CBMA). Um dos recursos é justamente o de revogar a suspensão de 15 meses da presidência da CBF, que o deixaria fora até setembro de 2022.
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Uma outra ação corre relacionada a outra investigação de denúncia de assédio moral, esta feita por Fernando França, diretor de TI (tecnologia da informação) da entidade. Esta acusação, que rendeu nova pena de afastamento de 60 dias, foi feita com base em declarações de França que acusa Caboclo de pedir que espionassem mensagens e comunicações de funcionários da CBF.
A assembleia geral da CBF ainda não tem data para acontecer. Assim, Rogério Caboclo segue à espera dos recursos na CBMA, assim como a funcionária espera que sua ação na Comissão de Ética seja apreciada para ambos saberem os destinos da punição ao presidente afastado.
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