Em carta publicada no “The Players Tribune“, Romário contou bastidores da sua vitoriosa trajetória no futebol. Acostumado a seguir suas próprias regras, o ex-jogador deu detalhes sobre uma rotina inusitada. Isso porque o Baixinho costumava ter relações sexuais antes das partidas, mas não ficava cansado. Sendo assim, ele acabava ficando mais leve dentro de campo.
Apesar dos exageros, Romário, que teve passagens por Vasco, Flamengo, Barcelona e outros gigantes, deixou claro que jamais utilizou drogas e também não costumava fumar e beber antes das partidas. Sendo assim, a postura era de se divertir na noite, mas não prejudicar seu corpo, algo que afetaria o rendimento profissional.
“Nunca saí na noite anterior a um jogo. Olha, eu nunca fumei. Graças a Deus, nunca usei drogas. Eu nunca bebi. Nem uma gota. Quem disse que você tem que ficar bêbado para se divertir? O que sempre gostei muito é da noite. Ou seja, dos males, o menor. (…) Você tem que fazer o que funciona pra você. Sexo, pra mim, sempre fez bem pra c… Às vezes, no dia do jogo, eu ficava em casa, longe do resto do time. Se eu acordasse com tesão, fazia sexo com minha mulher e depois ia pro jogo. Em campo, eu ficava bem tranquilo… Leve.
FAMA DE MARRENTO DO BAIXINHO
Além disso, Romário comentou sobre sua fama de marrento. Criticado por conta dos exageros fora das quatro linhas, o tetracampeão do mundo deixou claro que confiava em seu futebol para ter o “direito” de aproveitar ao máximo os momentos de curtição. Mesmo assim, o ex-camisa 11 do Brasil, que gostava de sentir pressão, admitiu que tinha um comportamento fanfarrão em diversas ocasiões.
“Quando eu nasci, papai do céu olhou pra mim e disse: “Ele é o cara”. As pessoas entendem isso como uma forma de ser marrento. Arrogante, sincero, tanto faz. Mas, cara, essa é a realidade. As pessoas falavam: “Pô, o Romário gosta de noite, o Romário não gosta de treinar, o Romário é mulherengo”. Mas aí, no jogo, metia três, quatro gols e a coisa mudava: “Ah, o cara é foda. Ele é marrento, mas corresponde em campo”. Isso é ser marrento? Não! É confiar no seu taco, no que você é capaz de fazer. Mas eu também tive a minha fase de fanfarrão hahahaha (…) P…, eu adorava a pressão… Quando os jogadores recebiam a bola na cara do goleiro, o gol diminuía. Quando ela caía no meu pé, o gol crescia.“, expressou.
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