As recentes eliminações na Copa do Brasil e Sul-Americana comprometeram o orçamento do Atlético previsto para 2020. De acordo com o balanço, o clube previa receber R$ 39 milhões em premiações. Com toda essa situação, o presidente Sérgio Sette Câmara admitiu que seria necessário vender jogadores para equilibrar as finanças.
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Apesar do aperto no caixa, o Atlético não poupou esforços para trazer Jorge Sampaoli e Alexandre Mattos para comandar o futebol. Para viabilizar a vinda do argentino, o Galo contou com a ajuda de parceiros, que devem contribuir também na aquisição de reforços.
Este grande movimento no mercado renderam críticas de parte da imprensa, que chamam a atenção ao mesmo tempo para as dividas do clube.
“Se tem uma coisa que o torcedor não tem dúvida é minha responsabilidade e honestidade. Sou um profissional liberal, um advogado e tenho como principal valor o nome. Jamais deixarei o Atlético em uma situação complicada. Temos uma equipe da melhor qualidade e que trabalharam no mercado financeiro e empresas de auditoria. Temos um grande controle interno sobre as contas do clube. Tínhamos uma reunião marcada com a Ernst & Young, que faria toda essa restruturação econômica, mas infelizmente foi suspensa por conta do coronavírus, mas ela acontecerá virtualmente”, disse Sette Câmara em entrevista à Rádio da Massa.
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“Todos os clubes da Série A possuem dívidas tributárias, incluindo Flamengo, Corinthians…todos, e a nossa está equacionada. Quando entramos no Profut, parte daquele dinheiro do Bernard ficou retido e depois de um trabalho muito bem feito do Lásaro [Cândido – vice-presidente] e do Gropen [Rodolfo – presidente do Conselho] o Atlético conseguiu com que as primeiras parcelas do Profut até janeiro de 2021 fossem deduzidas daquele valor. O clube tem dívidas? Sim, mas faz os pagamentos dos seus impostos em dia. Temos a certidão positiva com efeito negativo, que poucos clubes do Brasil tem”, prossegue.
“Um tempo atrás recebemos críticas de uma determinado programa e a pessoa questionava nossa relação com os patrocinadores, eventuais investimentos e disse a ele que não estávamos fazendo nenhuma loucura. Mandei para ele uma cópia da nossa certidão de débito e pedi para que antes de criticar o Atlético procurasse saber dos demais clubes. Poderia, inclusive, começar pelos de São Paulo, onde possuem dívidas muito maiores que a nossa. Esse pessoal acha que somos da roça, que aqui não pode ter nada melhor que lá”, concluiu.
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