Home Futebol Presidente do Atlético-MG explica redução e não descarta demissões

Presidente do Atlético-MG explica redução e não descarta demissões

Sem receitas com a pausa no futebol, Atlético faz ajustes para amenizar situação financeira

Eder Bahúte
Jornalista diplomado. Apaixonado por radiojornalismo e esportes em geral. Especialista em nada, mas dá pitaco em tudo. Leitura de biografias, games e séries. Contato: [email protected]

O Atlético-MG anunciou ontem a redução de 25% do salário dos jogadores, diretoria e comissão técnica por conta da pandemia do coronavírus. Sem jogos, o clube se viu obrigado a tomar medidas uma vez que o calendário foi paralisado sem data para voltar.

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Nesta segunda-feira (30), em entrevista à Rádio 98FM, o mandatário do Atlético comentou sobre a decisão tomada.

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“Minha obrigação como mandatário do Atlético e gestor responsável que sou é tomar todas as medidas necessárias para a sobrevivência do clube, tendo em mente não prejudicar a grande maioria dos trabalhadores, colaboradores do clube. Essa nossa medida preservou o piso de R$ 5 mil reais e, dentro dessa decisão, alcançamos então 77% dos nossos funcionários sem nenhum tipo de redução. Depois, temos um escalonamento que atinge 4% mais uma faixa, depois mais 4% atinge outra faixa. Mas, enfim, reduzindo o máximo do percentual em 25% que atinge, na verdade, os maiores salários e não todos os salários”, disse.

“Por exemplo, a pessoa ganha R$ 6 mil, então o R$ 5 mil não mexe. O R$ 1 mil que ele ganha a mais vai sofrer uma redução de 25%. Se nós não fizéssemos isso, nós iríamos ter sérios problemas dentro de um mês, dois. O que o Galo vai fazer em relação a todos os funcionários? Mês de março, CLT, estamos em dia com o pagamento de salário, mês de março, CLT, vamos pagar normalmente. A imagem, que vence dia 20, nós vamos pagar também integralmente, e as férias, que foram dadas aos jogadores de 20 dias, também serão pagas integralmente. Essas não têm desconto, a partir do dia 21 que essa regra começa a valer”, completa Sette Câmara.

Apesar do corte, o presidente do Galo não descarta demissões. Segundo ele, outros ajustes serão necessários para preservar a saúde financeiro do clube.

“Vamos ter que fazer alguns ajustes também na nossa folha com algumas pequenas demissões. Infelizmente não tem jeito. Cada área do clube vai ter que ter reajuste, estou falando dos clubes de lazer, alguma coisa no CT, alguma coisa até no elenco se for o caso, alguma coisa na sede, nós temos que buscar ao máximo possível enxugar a folha sem comprometer o clube pelo seguinte, a medida que você demite aquele ou outro trabalhar tem o pagamento de encargos, de toda a rescisão contratual, não vamos dispensar funcionário e deixar de pagar a rescisão”, concluiu.

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