Home Futebol Atlético: Kalil rebate Sette Câmara e fala sobre polêmica dívida por Maicosuel

Atlético: Kalil rebate Sette Câmara e fala sobre polêmica dívida por Maicosuel

Atlético efetuou ontem o pagamento de uma dívida milionária que já durava cinco anos; cenário agitou os bastidores do clube

Eder Bahúte
Jornalista diplomado. Apaixonado por radiojornalismo e esportes em geral. Especialista em nada, mas dá pitaco em tudo. Leitura de biografias, games e séries. Contato: [email protected]

Ex-presidente do Atlético e atual prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil deu hoje a sua versão a respeito da polêmica dívida com a Udinese pela compra de Maicosuel, em 2014. Em uma live no Facebook, ele negou ter participação no débito que se arrastava até ontem.

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Durante a sua gestão, Kalil acertou a compra de Maicosuel por 3,3 milhões de euros. Após o título da Copa do Brasil, o jogador foi emprestado ao Al-Sharjah, dos Emirados Árabes Unidos, transação esta que, segundo ele gerou 2 milhões de euros, montante recebido já no mandato de Daniel Nepomuceno.

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Em 2017, Nepomuceno então vendeu Maicosuel para o São Paulo por 1 milhão de euros. Na visão de Kalil, os valores já seriam suficientes para pagar os italianos.

“Eu comprei o Maicosuel por 3,3 milhões de euros. Eu comprei e nós poderíamos comprar, tínhamos títulos etc. O presidente que me sucedeu, emprestou o Maicosuel para o Oriente por 2 milhões de euros. Então nós já reduzimos o Maicosuel para 1,3 milhão de euros. Maicosuel voltou e foi vendido para o São Paulo por 1 milhão de euros”, disse o prefeito.

“Então o Maicosuel além de nos dar a Copa do Brasil, custou ao Atlético 300 mil euros. Emprestaram o Maicosuel e não pagaram, venderam e não pagaram. Vai atrás de quem fez, que não foi eu, eu já estava fora do Atlético“, completou Alexandre Kalil.

Bomba explodiu no colo de Sette Câmara

Em meio à pandemia do coronavírus, o Atlético foi intimado pela Fifa a fazer o pagamento da dívida. Um dia antes do vencimento, ao Blog do Perrone, Sérgio Sette Câmara temia não conseguir cumprir a determinação e classificou gestões antigas como ‘irresponsáveis”. Com a ajuda da MRV Engenharia e o Banco BM, parceiros antigos do clube, a quitação foi feita.

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“Já fiz tantos pagamentos no passado, e agora mais esse, fruto de irresponsabilidade de gestão anterior que caiu no nosso colo. O que eu posso fazer? Não tem mais lugar para irresponsabilidade de sair comprando jogador e achar que não vai dar em nada. Não é só ficar levantando caneco e deixar a herança maldita para os outros presidentes. A conta chegou. E caiu no meu colo”.

Nas redes sociais, Sette Câmara escreveu. “Tão ou mais importante que vitórias e títulos, está o respeito pelo futuro de uma instituição com 112 anos e mais de 9 milhões de torcedores apaixonados!”.

“Querer envolver meu nome em qualquer coisa? Sempre precisei de dinheiro, mas vinculados em contratos de televisão. Nunca precisei de caridade de ninguém enquanto fui presidente do Atlético”, rebateu Kalil.

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