Parceiro do Atlético critica gestões anteriores e explica ‘ajuda’ na dívida por Maicosuel
Débito com a Udinese já se arrastava por cinco anos; Fifa determinou e o Atlético fez ontem a quitação do valor
O Atlético acertou na última segunda (27) o pagamento da dívida com a Udinese, referente à compra de Maicosuel, feita em 2014, na gestão do ex-presidente Alexandre Kalil. Ele, inclusive, deu sua versão sobre o tema em uma live no Facebook.
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Um dia antes do vencimento da determinação da Fifa, o atual mandatário do Atlético, Sérgio Sette Câmara, temia não ter todo o montante para quitar o valor. O êxito fiel só foi possível com a ajuda da MRV Engenharia e o Banco BM, parceiros antigos do clube.
“Esta operação do Maicosuel não posso falar em valores, mas a ajuda partiu de pessoa física. No caso a nossa família, eu e meu pai Rubens Menin”, disse Rafael Menin, presidente da MRV em entrevista ao “Os Donos da Bola”.
“A gente tem dado o apoio já algum tempo, eu diria que na equalização do fluxo de caixa do clube. A gente sabe que, infelizmente, a responsabilidade financeira dos dirigentes de futebol nem sempre é a mais adequada. Muita coisa feita em gestões anteriores, não a do Daniel [Nepomuceno] que foram pouquíssimas coisas, mas anteriores e o Atlético com um fardo muito pesado. O Sérgio assumiu o Galo em 2018 e neste período pagou quase R$ 100 milhões de gestões passadas e ainda possui um passivo por volta de R$ 40 ou 50 milhões a serem pagos. Obviamente isso dificulta qualquer planejamento”, completa.
“De fato, hoje o Atlético possui poucas receitas. O futebol vive de venda de ingressos, sócio-torcedor, televisão, patrocínio e elas secaram diante da crise no mundo. O valor do euro subiu e o fluxo de caixa do clube não estava preparado para esta demanda da dívida. Neste momento, eu, meu pai [Rubens Menin] e o Ricardo [Guimarães] demos um apoio ao Sérgio. Não posso aqui falar qual percentual foi dado por nós e como será pago”, concluiu Rafael.
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