Em entrevista ao Superesportes, o presidente do Atlético, Sérgio Sette Câmara, disse que poderá ocorrer um distanciamento em relação à grandeza e ao nível de competitividade em relação ao Cruzeiro. O mandatário alvinegro crê que o Galo será no futuro um dos quatro grandes que estarão dominando o futebol brasileiro. Por outro lado, caso a Raposa não se recupere dentro e fora de campo, a rivalidade poderá diminuir.
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Para Sette Câmara, este cenário já ocorre no Rio de Janeiro, onde o Flamengo está um nível muito acima dos seus rivais locais.
“O Rio de Janeiro hoje, claramente, há uma distância cada dia maior entre o Flamengo e os três clubes, Botafogo, Vasco e Fluminense. E este distanciamento tende a aumentar. E pode acontecer no Brasil o que existe hoje na Espanha, em Portugal, na Alemanha. E nacionalmente teremos quatro, cinco clubes, e essa rivalidade regional acaba ficando em segundo plano”, afirma.
Otimista, o presidente do Galo projeta uma evolução significativa do clube para os anos seguintes, principalmente após a entrega da Arena MRV.
“Trazendo para cá, naturalmente que o Atlético se organizando do ponto de vista financeiro, lançando o estádio, com competência, com retidão, se vierem vitórias e títulos, isso tende a fazer com que o clube fique infinitamente mais organizado e preparado. Se, por outro lado, eles (Cruzeiro) não conseguirem resolver os problemas que são muitos – se o Atlético tem um endividamento importante, a situação deles é muito mais preocupante -, o trabalho que ele (Sérgio Santos Rodrigues) tem é hercúleo. Pode ter distanciamento entre Atlético e Cruzeiro também, não estou falando querendo fazer chacota. Se o Cruzeiro não conseguir subir para a Série A e passar mais um ano na Série B e o Atlético tiver títulos, mais receita com estádio, vai haver um distanciamento. A ideia que temos hoje é de colocar o Atlético entre os quatro clubes do Brasil, que é o que a gente acha que vai acontecer”, avalia.
Divisão na Bahia
“Hoje, por exemplo, eu enxergo uma distância muito grande entre Bahia e Vitória. Uma rivalidade regional que parece que se o Vitória não conseguir se recuperar rapidamente o distanciamento deles vai ficar muito grande, e essa rivalidade perde força”.
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