Em Brasília, Marcelinho Carioca se encontrou com Jair Bolsonaro e o presidente do Brasil vestiu uma camisa do Corinthians. Dessa forma, a ocasião gerou críticas ao ídolo do Timão, já que ele não foi enviado pela diretoria para a capital do país. Sendo assim, o fato acabou sendo motivo para Casagrande ressaltar que nenhum nome ligado ao Timão pode representar o clube politicamente.
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Diante disso, nas redes sociais, o ex-atleta se manifestou e garantiu que teve a melhor das intenções. Ele afirmou que sua visita não teve nenhum caráter político, acreditando que a “mesquinhez” atrelada ao assunto acabou fazendo com que o registro fosse alvo de repercussões negativas. Mesmo assim, o “Pé de Anjo” garantiu que sua maneira de continuar discutindo ideias vai seguir sem alterações.
Veja abaixo o comunicado feito por Marcelinho.
“Fala, meu povo corintiano, nação alvinegra. Corinthians, minha vida, minha história, Corinthians, o nosso amor. Bem, galera. Hoje, dia 29, eu tive o prazer de ser recebido pelo presidente da República, o chefe da nossa nação: Jair Messias Bolsonaro. Eu fui até Brasília cumprir esta agenda como um mero cidadão brasileiro. Eu não falo pelo Sport Club Corinthians Paulista, como bem explicou a nota oficial do clube, nem tampouco qualquer empresa privada.
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Eu fui como cidadão brasileiro. Um filho de um gari, com muito orgulho que sou, jornalista e gestor público que conhece a realidade da várzea, das pessoas, da brincadeira praticada com o pé no barro e do futebol feminino, que não tem vez. Levei hoje ao presidente da República ideias que podem se tornar projetos para o resgate das modalidades esportivas que promovem inclusão social e educacional na base, na várzea, na periferia… Onde as pessoas estão excluídas pelo Estado.
Basta de extremos, de sopa de letrinhas sobre ser radicalmente de ‘esquerda’ ou de ‘direita’. As pessoas têm fome, estão desempregadas e precisam ser amparadas. Eu tenho a exata noção de onde saí, onde cheguei, de quem sou filho e o que pretendo fazer em favor da sociedade com o que aprendi e tenho estudado. Estou buscando as instituições, as autoridades, os líderes, e estou apresentando e discutindo ideias que podem se tornar projetos.
Mas a mesquinhez política de grupelhos e de poderosos conglomerados com interesses ideológicos ou financeiros faz soar um alarido ríspido, crítico e de perseguição.
Hoje, aproveitando a oportunidade, fiz um pedido para que o presidente da República colocasse a camisa do Timão pela primeira vez. Ele foi solícito e, em respeito à nação de quase 40 milhões de corintianos, aceitou e a vestiu. Consegui fazer uma proeza com que o presidente do país, que editou uma Medida Provisória que dá liberdade aos clubes, jogadores e empresas, que é palmeirense assumido e que já vestiu as camisas de outros clubes do Brasil e nunca a do Timão, hoje fizesse isso.
A incompreensão de alguns levou a represálias, mas sei bem o quanto as comunidades da periferia precisam de apoio. Obrigado a todos que compreendem que cada personalidade tem o direito e o dever de fazer algo em retribuição à sociedade, e hoje foi o meu dia e eu não paro por aqui. Continuo discutindo ideias e esperando que virem projetos”
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