Home Futebol Roberto Dinamite, comentaristas da Globo e mais: relembre os brasileiros que não deram certo na Europa

Roberto Dinamite, comentaristas da Globo e mais: relembre os brasileiros que não deram certo na Europa

Roberto Dinamite teve passagem apagada pelo Barcelona na temporada 1979/1980

Wilson Pimentel
Jornalista esportivo desde 1998. Cobriu os principais eventos esportivos da última década. Passou pelas redações do SBT, Record TV, CNT, Esporte Interativo, Rádio Tupi, Rádio Brasil e Rádio Manchete. É correspondente de veículos de comunicação da Colômbia, Croácia, Paraguai e Portugal. Está no Torcedores.com desde 2019.

O maior ídolo da história do Vasco da Gama, Roberto Dinamite, completa 67 anos. Ele foi jogador do clube durante as décadas de 70, 80 e 90. Atuou por 21 anos com a camisa cruzmaltina. Nesse ínterim, marcou 708 gols e se tornou o maior artilheiro de São Januário.

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Um dos maiores atacantes que o Brasil já teve, Roberto Dinamite ainda é até hoje o maior artilheiro do Campeonato Carioca com 284 gols. Além disso, ele também detém o status do Campeonato Brasileiro com 190 bolas nas redes inimigas.

O sucesso no futebol brasileiro fez Roberto Dinamite ser contratado pelo Barcelona na temporada 1979/1980. No entanto, o craque não conseguiu deslanchar com a camisa catalã e se tornou em um dos maiores fiascos do clube.

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Roberto Dinamite, só para exemplificar, disputou 11 das 44 partidas que o Barcelona. Ao todo foram dois jogos na Supercopa Europeia, antiga Liga dos Campeões da Europa, oito no Campeonato Espanhol e uma na Copa do Rei. Foram 914 minutos jogados e três gols anotados.

Você sabia?

Uma parte da história de sucesso do Barcelona foi construída com a presença de craques brasileiros. Evaristo de Macedo, Romário, Ronaldo, Rivaldo, Ronaldinho Gaúcho, Giovanni Silva, Daniel Aves e Neymar, só para exemplificar, são ídolos da fanática torcida culé.

Por outro lado, o lateral-direito Douglas, o zagueiro Henrique, o volante Matheus Fernandes meia Geovanni e o atacante Keirrison são casos ‘clássicos’ de jogadores que acumularam críticas da imprensa espanhola.

Só para deixar claro: Roberto Dinamite não é o primeiro e nem será o último brasileiro a fracassar no futebol europeu. Por isso, o Torcedores.com listou alguns nomes que passaram pelo Velho Continente. Confira a lista!

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Diego Cavalieri

Liverpool (2008/2010)

Cesena (2010/2011)

Crystal Palace (2017/2018)

Atualmente no Botafogo, o goleiro teve passagem marcante pelo Fluminense onde conquistou o Campeonato Brasileiro de 2012. No entanto, fracassou na sua aventura pela Europa. Por lá, passou por Liverpool, Cesena e Crystal Palace.

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Leonardo Moura

Germinal Beerchot (1999/2000)

Braga (2004/2005)

Antes de ser imortalizado como um dos maiores ídolos da história recente do Flamengo, Leonardo Moura viveu uma vida cigana no futebol. Ele teve breve passagens por clubes da Bélgica e Portugal. No Braga, só para exemplificar, foi contratado a pedido do técnico Jesualdo Ferreira. No entanto, foi dispensado por deficiência técnica após oito partidas.

Réver

Wolfsburg (2009/2010)

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Réver foi contratado com status de craque pelo Wolfsburg em 2010. Na época, o zagueiro era cotado por Dunga para defender a seleção brasileira na Copa do Mundo de 2010. Contudo, acumulou lesões durante sua passagem pelo clube alemão. No mesmo ano foi vendido ao Atlético-MG onde conquistou a Copa Libertadores da América de 2013.

David Braz

Panathinaikos (2008/2009)

Sivasspor (2018/2019)

Revelado pelo Palmeiras, David Braz foi contratado com status de grande revelação do futebol brasileiro pelo Panathinaikos em 2008. No entanto, disputou apenas uma partida e logo foi dispensado pelo clube grego. Recentemente, teve boa passagem pelo Sivasspor, da Turquia.

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Athirson

Juventus (2000/2004)

Bayer Leverkusen (2005/2007)

Em 2000, o lateral-esquerdo recusou uma oferta do Barcelona para acertar com a Juventus. Habilidoso, veloz e bom finalizador, Athirson disputou apenas cinco partidas pelo clube italiano. Três anos depois, foi contratado pelo Bayer Leverkusen atuou por três temporadas.

Andrade

Roma (1988/1989)

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Jorge Luís Andrade fez parte de uma geração que venceu tudo pelo Flamengo nos anos 80. Em 1988, ele assinou com a Roma onde ficou por apenas uma temporada. Nesse ínterim, disputou somente 17 partidas. Andrade não conseguiu se adaptar a dinâmica do futebol praticado na Itália.

Roger Flores

Benfica (2000/2004)

Símbolo do Fluminense na conquista da Série C do Campeonato Brasileiro em 1999, Roger foi contratado para ser o camisa 10 do Benfica. Contudo, ficou afastado dos gramados por um bom tempo devido a uma cirurgia na região pubiana. Em quatro temporadas, disputou 44 jogos e marcou sete gols. Foi dispensado no fim do contrato.

Thiago Neves

Hamburgo (2008/2009)

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Multicampeão por Fluminense e Cruzeiro, Thiago Neves foi contratado pelo Hamburgo em 2008. Ele chegou com status de camisa 10 no clube alemão. Entretanto, o meia não conseguiu emplacar no futebol alemão. TN10, inclusive, foi eleito o pior jogador da Bundesliga naquela temporada. Atualmente é jogador do Sport.

Paulo Nunes

Benfica (1997/1998)

Ídolo das torcidas de Grêmio e Palmeiras, o atacante foi uma das contratações mais badaladas do futebol português em 1997. No entanto, Paulo Nunes acumulou problemas dentro e fora de campo. Ele teve inúmeras lesões musculares, casos de indisciplina e era visto com frequência na noite de Lisboa. Nesse ínterim, fez apenas cinco jogos pelo Benfica.

Renato Portaluppi

Roma (1988/1989)

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Foi contratado pela Roma para formar um ataque de respeito com Daniele Massaro e Rudi Völler. Enquanto o italiano e o alemão se empenhavam nos jogos e treinamentos, Renato, por sua vez, ficou marcado pela torcida devido a vida noturna agitada. Nesse ínterim, disputou 33 partidas e marcou quatro gols. No ano seguinte, retornou para o Flamengo.

Walter Casagrande

Porto (1986/1987)

Ascoli (1987/1991)

Torino (1991/1993)

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O centroavante conquistou a Supercopa Europeia, atual Liga dos Campeões da Europa, pelo Porto de 1987. No entanto, disputou somente sete partidas e fez um gol pela equipe. Sua passagem por Portugal ficou marcada por problemas extracampo. De acordo com a imprensa portuguesa, Casagrande teria começado a usar heroína por lá.

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