Em entrevista dada para o canal do YouTube do jornalista Duda Garbi, o volante Maicon tratou com normalidade os reencontros recentes nos Gre-Nais com o seu desafeto Rodrigo Dourado, alfinetou o jornalista colorado Fabiano Baldasso que muitas vezes o chamou de “cavalo cansado” e ainda indicou aposentadoria para dezembro de 2022 – o contrato com o Grêmio vai até dezembro de 2021. Confira as principais declarações e o vídeo logo abaixo:
As lesões que vem sofrendo:
“Não me incomoda falar. Faz parte. Passei muito tempo da carreira sem ter lesão, mas a idade chega para todo mundo. O futebol é cada vez mais em um nível altíssimo com a parte física. Você precisa treinar no limite sempre e vai sobrecarregando. As lesões acontecem e não apenas nos mais experientes. Os jovens também. Nós todos dias estamos sujeitos a isso. As equipes se preparam em um nível muito alto e acaba acontecendo”
Data para se aposentar:
“Quero jogar só até o final do ano que vem. Aí depois vou parar. Queria parar com a torcida no estádio. Seria legal pelo tempo que estou no clube e por tudo que conquistei. Tem gente que ama e tem gente que não gosta (risos). Mas as pessoas agradecem nas ruas e isso é legal, gratificante. É por isso que a gente que está ali há mais tempo acaba superando muitas dificuldades”
Virar treinador:
“Se vou ser treinador, não sei. Mas vou me preparar. Farei os cursos da CBF e quero começar. Há um tempo eu tinha um pensamento de ficar no clube, estar em campo, ser auxiliar permanente, ir na base. Os garotos que estão na base hoje estão me vendo jogar. Eu estando lá é uma motivação para eles. Eu tenho uma história dentro do clube”
Sobre ser reserva:
“Depende do jogo. Quero jogar para sempre. Mas tem outros que também querem. E o treinador vai de acordo com a equipe que vai enfrentar. E a gente aceita. Se eu estou jogando, quero que o meu companheiro respeite que estou em campo. E o contrário também”
Recado ao jornalista colorado Fabiano Baldasso:
“Sempre fui lento (risos). Como fala? Cavalo cansado. Esse aí ganhou um ibopezinho meu. Ele gosta de aparecer. Ele fala umas coisas que não existem. Mas não tenho nada contra. Até acho legal. Às vezes de repente ele queria que eu jogasse no time dele, entendeu? Ele não é burro. Mas não tem como”
Reencontro com Dourado nos últimos Gre-Nais:
“Reencontro normal. Não tem nada demais. Vai ali, tira e segue o jogo. Ali (com o D’Alessandro, no cara ou coroa), querer ganhar no grito também não. A gente vai pra jogar, não pra arrumar confusão. Mas perder no grito não dá. Tem que perder na bola. Ali dentro cada um defende o seu”
Os melhores jogadores do Brasil:
“Hoje é o Gabriel, do Flamengo. Em termos de gols, assim, ele vive o melhor momento. Tanto que foi para a Seleção. Gosto do Gerson, Everton Ribeiro, Bruno Henrique pela velocidade. Do nosso lado tem o Ferreirinha, o Diego Souza, o Douglas Costa. Lá no Galo tem o Hulk, o Keno. No Palmeiras tu pega um Rony, Raphael Veiga. Futebol brasileiro está em nível bom”
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