Home Esportes Olímpicos Paralimpíadas: único brasileiro do tiro esportivo em Tóquio busca medalha inédita

Paralimpíadas: único brasileiro do tiro esportivo em Tóquio busca medalha inédita

Brasil ainda não subiu ao pódio no tiro esportivo de Paralimpíadas e Alexandre Galgani busca essa marca inédita

Mário André Monteiro
Jornalista com passagens por Portal iG, Fox Sports e Osasco Audax. Atualmente editor na Jovem Pan News e no Alemanha FC (http://www.alemanhafc.com.br). No Twitter: @alemao_mario e no Instagram: @marioalemao

O Brasil terá apenas um representante na disputa do tiro esportivo dos Jogos Paralímpicos de Tóquio 2020, que é o paulista Alexandre Galgani, competidor da classe SH2.

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Galgani fez sua preparação treinando no estande montado em sua própria casa, na cidade de Sumaré (SP), e agora chega ao Japão após longo período longe das competições oficiais por conta da pandemia.

“Por conta da pandemia da Covid-19, os campeonatos foram cancelados. Fiquei quase dois anos sem disputar uma prova com atletas de alto nível e isto faz falta, mas mantive o ritmo de treinamento na minha casa”, contou o atirador brasileiro

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Alexandre Galgani participa pela segunda vez de uma edição nos Jogos Paralímpicos. Nos Jogos Rio 2016, Galgani terminou a prova R4 – carabina de ar de pé 10m SH2 – em 18º lugar.

A estreia do atirador nas Paralimpíadas de Tóquio 2020 será no dia 30 de agosto, na prova R4 de carabina de ar de pé 10m. Alexandre também compete nos dias 1º e 4 de setembro, com as provas no R5 (carabina de deitado 10m SH2) e no R9 (carabina .22 deitado 50m SH2), respectivamente.

“Eu me sinto muito preparado para a competição. Acho que tenho condições de voltar com uma medalha”, afirmou o atleta, que nos Jogos Parapan-Americanos de Lima 2019 conquistou a medalha de prata na prova carabina de ar de pé 10m, a R4.

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A estreia brasileira no tiro esportivo aconteceu em 1976, logo na primeira edição. O país só voltou a competir após 32 anos, em Pequim 2008. Presente também na disputa de Londres 2012 e Rio 2016, os atletas brasileiros nunca subiram ao pódio.

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“O mais legal do tiro esportivo é que não tem um atleta favorito. Todos que vão participar dos Jogos de Tóquio têm condições de conquistar um pódio. Eu sou o meu principal adversário. Se eu conseguir me concentrar do jeito que estou treinando, tenho muita chance de chegar às finais das três provas. Só depende de mim! Vou dar o meu melhor para me classificar à etapa final e terminar no pódio. Este é o meu maior sonho”, destacou Alexandre.

Histórico

Aos 18 anos de idade, Alexandre Galgani mergulhou em uma piscina, bateu a cabeça no fundo e sofreu uma lesão na coluna, que o deixou tetraplégico.

Ele sempre esteve em contato com o tiro ao brincar com carabinas de chumbinho. Em 2013, conheceu o treinador da seleção brasileira, James Neto, e foi a Curitiba (PR) para receber orientações sobre o esporte.

O brasileiro é da classe SH2, atiradores de carabina que não possuem habilidade para suportar o peso da arma com os braços e precisam de suporte para atirar.

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Confira os dias e os horários das provas:

30/08 – R4 (Carabina ar de pé) -> 01h15 (horário Brasília)
01/09 – R5 (Carabina ar deitado) -> 23h30 (horário de Brasília)
04/09 – R9 ( Carabina 22 deitado) -> 00h30 (horário de Brasília)

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