Home Futebol Ex-companheiro de Gabigol diz que atacante do Flamengo precisa voltar à Europa: “é o momento”

Ex-companheiro de Gabigol diz que atacante do Flamengo precisa voltar à Europa: “é o momento”

Jogador teve passagem ruim por Benfica e Inter de Milão

Matheus Camargo
Jornalista formado pela Universidade Estadual de Londrina (UEL), colaborador do Torcedores.com desde 2016. Radialista na Paiquerê 91,7.

Gabigol está pronto para voltar à Europa? Para um de seus companheiros no início da carreira, isso não é uma dúvida: essa é a hora da estrela do Flamengo ir para o Velho Continente. O atacante Thiago Ribeiro, de 35 anos, disse em entrevista à ESPN que Gabigol deve retornar à Europa para apagar a imagem ruim que ficou nas passagens por Inter de Milão e Benfica.

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“Eu acho que o Gabigol já deveria pensar a partir da próxima janela, em janeiro, ou meio do ano que vem, verão europeu, para ir para um grande clube da Europa. Acho que é o momento. Ele está com 25 anos, se não me engano, a idade que fui para a Itália. Se ele for ano que vem, 26 anos, poderia jogar sete, oito anos em alto nível na Europa”, disse Thiago Ribeiro, que jogou ao lado de Gabigol no Santos. Ribeiro atuou pelo Bordeaux, da França, em 2005, e pelo Cagliari, da Itália, entre 2011 e 2013.

“Acredito que é o momento para voltar, até porque ele ficou rotulado como jogador que arrebenta no Brasil, mas não deu certo na Europa. Mas eu acredito que ele não conseguiu jogar o que pode na Inter e no Benfica, não por questão técnica, porque ele é bom jogador.”

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O atacante ainda disse o que pode ter atrapalhado Gabigol em sua passagem frustrada pela Europa.

“Eu falo que o jogador que joga no Brasil, joga em qualquer lugar, quando tem talento. Às vezes, o que atrapalhou o Gabigol foi a mentalidade. Porque, quando a gente vai jogar em um outro futebol, a gente tem que se adaptar ao lugar e entender que o dia a dia, a cultura, o que acontece dentro de campo são coisas diferentes do Brasil. E nós que vamos ter que nos adaptar àquele estilo, não eles que se adaptam a nós. Falo isso por mim, porque, muitas vezes, queria que os jogadores de lá fizessem aquilo que eu já estava acostumado. E quem tinha que se adaptar a eles era eu”

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