O médico e ex-presidente da Anvisa, Gonzalo Vecina, disse em entrevista ao programa Mesa Redonda, da Gazeta Esportiva, que a entidade acertou na ação do confronto entre Brasil x Argentina, que encerrou a partida aos quatro minutos após a entrada de agentes da Anvisa e da Polícia Federal no gramado da Neo Química Arena.
Os jogadores Emiliano Martínez, Emiliano Buendia, Cristian Romero e Giovani Lo Celso, que jogam na Inglaterra, não poderiam estar no Brasil e entraram com documentações falsas, afirmando que não estavam no Reino Unido. Segundo normas da Anvisa, visitantes que vierem de países em que se predomina a variante Delta precisam passar por quarentena de 14 dias.
“Tinha uma regra sanitária que foi descumprida, se a Anvisa não tivesse cumprido, vocês estariam falando outra coisa. Na minha opinião, tudo isso é responsabilidade dos jogadores, da seleção argentina, da CBF e das autoridades sul-americanas”, apontou Vecina durante o programa. O médico seguiu:
“Houve um desrespeito a uma norma que já era conhecida. Quem viesse de um país em que a variante Delta está disseminada tem que cumprir as normas. Isso não foi seguido, não sei que tipo de comunicação houve, mas teve problema de comunicação que foi grave. De fato, há coisas que são incompreensíveis.”
A FIFA tomará a decisão sobre o futuro da partida entre Brasil x Argentina.
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