Home Futebol Rafinha explica pedido a Felipão que gerou polêmica e lembra “futebol espetacular” do Grêmio de Renato

Rafinha explica pedido a Felipão que gerou polêmica e lembra “futebol espetacular” do Grêmio de Renato

Lateral gremista Rafinha falou sobre mais temas envolvendo o Grêmio de Felipão e de Renato à Rádio Gaúcha

Eduardo Caspary
Jornalista formado pela PUCRS em agosto de 2014. Dupla Gre-Nal.

Na véspera de um empate em 2×2 com o Cuiabá na Arena, uma informação amplamente divulgada pela imprensa do RS irritou o técnico Luiz Felipe Scolari, que negou veementemente que os jogadores do Grêmio tenham solicitado a ele uma escalação e uma postura mais ofensiva do time em campo – relembre o caso aqui.

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Em entrevista dada ao site GZH, o lateral gremista Rafinha falou sobre o caso e confirmou que os jogadores desejavam mais ofensividade, mas negou que tenha acontecido um pedido direto de atletas ao então treinador:

“Os jogadores se sentem mais confortáveis assim. Não é que a gente propôs isso para o Felipão. Ele se preocupava com a marcação, mas não proibia a gente de jogar. Mas como ele adotava um time mais conservador, mais defensivo, nós não tínhamos tanto poder para atacar. Conversamos muitas vezes entre nós para que a gente pudesse entrar em um consenso para que tivéssemos mais poder ofensivo. Mas nós não pedimos ao professor Felipão para jogar assim. Conversamos com o professor Felipe para que a gente pudesse agregar esse poder ofensivo junto com as ideias dele. Mas ele era o nosso comandante. Quem decidia era ele. Estávamos ali para fazer o que ele queria. Ninguém quis mudar sistema de jogo nenhum. O treinador era ele. Só queríamos acrescentar algumas ideias com as ideias dele para que pudéssemos ter essa flexibilidade para atacar mais durante as partidas”, explicou Rafinha.

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Rafinha relembra Renato no Grêmio

Pedido por Renato Portaluppi no Grêmio, Rafinha nem chegou a trabalhar com o treinador, que saiu antes da sua liberação para atuar. Mas, na mesma entrevista, o lateral elogiou o trabalho deixado e indicou que o grupo sentiu a saída:

“O Grêmio vinha de cinco anos só com o Renato, com muitas conquistas e um futebol espetacular. O grupo já conhecia o Renato e era acostumado com o método de trabalho dele. Foi difícil”, admitiu o jogador, antes de falar de outros treinadores:

“O Tiago Nunes chegou e teve um início maravilhoso, com várias partidas sem perder. Ganhamos Estadual. Mas aí teve… Não é desculpa. Frisa bem aí que não é desculpa. Mas a parada do coronavírus atrapalhou muito a gente. Perdemos força. Apesar do trabalho maravilhoso, o Tiago Nunes não fez vitórias, o que acabou culminando na saída do Tiago Nunes. Veio o Felipão com um método de trabalho mais conservador. O Felipão vinha fazendo um trabalho bom, mas não vinham as vitórias. Mesmo fazendo bons jogos, no final tomávamos um gol e perdíamos. Perdemos vários jogos em que o adversário chutava uma bola no gol e fazia o gol”.

Agora com Vagner Mancini, o Grêmio de Rafinha tenta sair do 19° lugar com 26 pontos visitando o Atlético-GO segunda, 20h.

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