Home Futebol Sylvinho desabafa diante das críticas e sobe o tom: “O que importa é a palavra do presidente”

Sylvinho desabafa diante das críticas e sobe o tom: “O que importa é a palavra do presidente”

Sylvinho subiu o tom na entrevista coletiva após empate do Corinthians diante do Internacional concedido no último lance do jogo

Fabrício Carvalho
Jornalista formado / Rio de Janeiro. Redator de notícias, artigos e relatos sobre futebol nacional e internacional

O técnico Sylvinho deu uma longa entrevista coletiva neste domingo (24) após o Corinthians ceder empate nos acréscimos diante do Internacional no Beira-Rio.

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Após uma hora e meia de espera, o técnico desabafou e garantiu que possui respaldo total da diretoria corintiana, falando sobre como demanda horas de sua vida enquanto trabalha pelo bem do clube ao se defender das críticas e da pressão externa.

Além disso, Sylvinho se defendeu ao falar que as críticas estão sendo “exageradas” pois o Corinthians segue com chances reais de classificação para a fase de grupos da próxima Conmebol Libertadores.

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O próximo jogo do Corinthians será apenas no dia 1º de novembro diante da Chapecoense na Neo Química Arena, fechando a 29ª rodada do Brasileirão.

Veja aspas da coletiva de Sylvinho, técnico do Corinthians

“O time faz um tempo grande que não está na tabela numa posição de briga direta pela vaga de Libertadores faltando dez rodadas. Nós somos um time que está se construindo, com a chegada de quatro atletas importantes, estamos gerindo, com atletas importantes de base. Estamos num momento importante da competição, defendemos o trabalho, pois sei exatamente o que eu estou fazendo.”

“Não tenho dúvidas absolutas e não sou só eu, toda uma comissão, toda uma diretoria e presidência que é presente no CT. Esse é o trabalho, defendo o trabalho e a condição que o clube está. As últimas rodadas, a equipe está brigando em pé de igualdade com equipes como o Inter que há seis meses estava ali, disputando a final do Brasileiro. Um time forte, um estádio difícil, e estamos brigando pelas vagas diretas de Libertadores e vamos brigar até o final.”

“Esse resultado no Beira-Rio até o último minuto era nosso, com todos os méritos. O time fez uma boa partida, veio jogar num campo difícil, contra um adversário em há pouco tempo disputou até a última rodada o título brasileiro (de 2020), um time forte, com grandes jogadores. Viemos, tomamos um gol, começamos mal o jogo, demos a volta no marcador, que é algo muito difícil. O percentual de viradas no Brasileiro é baixo, as pesquisas mostram, é muito difícil você dar a volta, nós demos com méritos, com alterações, com a qualidade dos atletas, com mudanças destes atletas em campo.”

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“Então esse resultado não é o pior. O melhor era a vitória, e trabalhamos para vencer, mas no último minuto eles acertaram um chute e isso você não controla. Tu controla o trabalho, a motivação do atleta, a entrega e tudo foi feito. Em grande parte do jogo, estivemos melhores. Fizemos os dois gols, merecemos os dois gols, no último minuto tivemos um empate. Era um jogo de vitória.”

“Joguei futebol 15 anos em grandes clubes de ponta e trabalho desde 2011 em comissão técnica. Incorporei comissão do melhor treinador da Europa hoje, Roberto Mancini, na Inter de Milão. Foram dois anos. Hoje é o treinador ganhador da Eurocopa com a Itália. Trabalhei com Tite por muito tempo no Corinthians e na seleção brasileira. Sabemos exatamente o que nós estamos fazendo.”

Claro que eu tenho o apoio da diretoria, claro que tenho o apoio do presidente, o que me vale é a palavra deles, que acompanham nosso trabalho todos os dias, sabem a demanda de horas a cada momento que nós estamos no clube. Praticamente vivemos ali, vai para casa só para dormir, mas é pertinente, é da função (a pressão). Sei disso desde que comecei a trabalhar. Faz dez anos.”

“Quando falo dos cinco meses que fiz, do quanto se gasta no CT com cada atleta, com o grupo, isso se reflete. Até descobrir onde estava o Gabriel Pereira, que ele faz pelo lado direito, mas que ele faz a meia-direita. O Renato reintegrou o Corinthians, pode fazer um meio-campo, mas podia fazer esse centroavante falso, com retenção. Róger começou dentro e começou fora, onde faz muito bem. Isso é conhecimento de elenco, de atletas, esse é o tempo que muitas vezes os treinadores pedem. Se pode continuar? Isso dá clareza para o futuro. É você entender os atletas, e eles também te entenderem. Nosso ambiente é muito bom e a gente conversa muito com os atletas para poder otimizar, para ganhar tempo e colocá-los nas funções.”

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