Apostar na Betano
Diferentemente de 2020, quando contratou vários jogadores, neste ano o Atlético pisou no freio e apostou em reforços pontuais. No final das contas, deu tudo certo. O balanço foi altamente positivo já que praticamente todos eles corresponderam dentro das quatro linhas. O principal deles, logicamente, foi Hulk.
De saída do futebol chinês, Hulk já namorava um retorno ao Brasil. Antes do Atlético, tudo levava crer que o paraibano desembarcaria no Palmeiras. Com a pandemia, porém, o Verdão decidiu naquela oportunidade não realizar o investimento, temendo uma crise.
Foi aí, então, que apareceu o Atlético na vida de Hulk. Depois de um início difícil e polêmica com Cuca, o atacante foi aos poucos se adaptando a uma nova função e deu resultado. Com gols e assistências, rapidamente caiu nas graças da torcida. Hoje, dá para dizer que virou ídolo.
Além de Hulk, outro tiro certo foi Nacho Fernández. O cérebro da equipe, o argentino também foi fundamental em grande parte da temporada. No fim, acabou sentindo a quantidade de jogos e foi resguardado para algumas partidas.
Diego Costa, apesar de ter ficado pouco tempo, marcou gols e foi participativo quando utilizado. Caso permaneça para 2022, as chances são grandes de alcançar números ainda melhores. Até o penúltimo jogo do ano, era titular.
O lateral-esquerdo Dodô, que veio a custo zero, não decepcionou nas vezes em que precisou substituir Guilherme Arana, ‘dono da posição’. Foi muito importante em períodos em que o camisa 13 esteve nas Olimpíadas.
Por fim, Nathan Silva, que estava emprestado ao xará goianiense. Na busca por um zagueiro no mercado, o Galo encontrava dificuldades. Foi aí que um reforço caseiro foi solicitado às pressas por Cuca e direção. O jogador foi titular absoluto ao lado de Junior Alonso.
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