Uma entrevista dada pelo vice-presidente de futebol do Grêmio, Denis Abrahão, à Rádio Gre-Nal, na semana passada, causou surpresa e chateação no meia Alisson, hoje jogador do São Paulo. Nela, o dirigente gremista havia dito que o jogador pediu para sair do clube pois “não aguentava mais” a pressão dos torcedores.
“Ele (Alisson) pediu para sair pois não aguentava mais a pressão (da torcida)”, resumiu o dirigente.
Ciente da repercussão do fato, Alisson, chateado, entrou em contato com a reportagem do canal Caju Tricolor, formado por comunicadores gremistas, para negar veementemente a informação dada por Abrahão. O jogador garantiu ainda que não saiu do clube pelo rebaixamento e admitiu ter tido a sua parcela na queda à Série B.
Alisson acabou sendo um dos jogadores mais visados por torcedores e imprensa gaúcha durante a campanha do clube. Na reta final, já não vinha mais sendo titular sob comando de Vagner Mancini.
Alisson diz que pediu para sair do Grêmio no meio do ano
No mesmo relato que fez ao Caju Tricolor, Alisson deu bastidores de sua situação no agora ex-clube e admitiu que, no meio do ano de 2021, pediu para sair. Ele passava por um problema familiar grave e gostaria de deixar Porto Alegre, tendo se reunido com o técnico Luiz Felipe Scolari e dirigentes na época. Mas a liberação não aconteceu.
Alisson estava no Grêmio desde o ano de 2018, quando chegou junto com o meia-atacante Thonny Anderson na negociação que levou o lateral-direito Edilson ao Cruzeiro.

