Em entrevista coletiva realizada nesta segunda-feira (31), o Comitê Organizador das Olimpíadas de Inverno de Pequim revelou que 37 novos casos de coronavírus foram confirmados entre os envolvidos nas Olimpíadas de Inverno. Desses casos, 13 são de atletas.
Os 37 casos positivos acabaram registrando aumentos sequências entre os dias anteriores. Somando os dados de sábado e da última sexta-feira foram registrados no total 106 casos positivos em Pequim considerando atletas e funcionários.
Esse aumento na infecção do coronavírus já provoca mudanças no planejamento de alguns países, sendo o principal afetado da Rússia que viu o atleta Nikita Tregubov (medalha de prata em 2018) não poder mais disputar as Olimpíadas de Inverno, não conseguindo ter a quantidade necessária de testes negativos para Covid-19.
A delegação brasileira também já está sendo afetada, pois Erick Vianna, atleta do bobsled), também testou positivo para coronavírus de acordo com o Comitê Olímpico Brasileiro.
Olimpíadas de Inverno sob algum risco? Pequim teve maior quantidade de casos em 18 meses
Fora da “bolha olímpica”, 20 casos foram identificados em Pequim no último domingo (30), fazendo deste o maior número de infectados na capital chinesa em 18 meses. Agora, o Comitê Olímpico teme por novas restrições pois a China é conhecida por adotar política de “tolerância zero” contra a Covid-19, acionando medidas restritivas para tentar zerar os casos.
