Home Futebol Atlético: Presidente provoca Cruzeiro e diz: ‘Situação difícil de ser revertida’

Atlético: Presidente provoca Cruzeiro e diz: ‘Situação difícil de ser revertida’

 

Eder Bahúte
Eder Bahúte integra o time do Torcedores.com desde 2016. Na cobertura esportiva, atua como redator e tem como foco principal o futebol brasileiro, internacional e mídia esportiva. Diplomado pela Universidade Paulista, o profissional acumula experiência em radiojornalismo e mídia impressa, além de participação em eventos da Copa do Mundo e Paulistão.
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A temporada de 2019 ficará marcada na história do Cruzeiro. O inédito rebaixamento para a Série B do Campeonato Brasileiro, de certa forma, era prevista pelo presidente do Atlético, Sérgio Sette Câmara, que acompanhava de longe os elevados gastos em contratações e salários exorbitantes.

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O mandatário alvinegro lembra que as receitas de Atlético e Cruzeiro eram muito parecidas e não entendia como o clube celeste bancava altas cifras.

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– No início do meu mandato, eu passei muita dificuldade, porque o Cruzeiro contratou, contratou. Já vinha com um time bem montado da gestão anterior. Praticamente o primeiro ano do Cruzeiro (gestão Wagner Pires) eles fizeram pouquíssimas contratações. Eu me lembro que o time que jogou aquela partida contra o Corinthians tinha um jogador só que não era do elenco anterior. Eu, como gestor do Atlético, como presidente, peguei meu rival maior surfando uma onda. Só que os valores que estavam sendo pagos, os salários, eu olhava e falava: “Cara, isso não pode dar certo”. Porque nossas receitas são muito parecidas. Lógico que o Atlético tem um pouco mais, porque tem uma torcida maior. Mas a receita de televisão e outras receitas são muito parecidas. Eu olhava e pensava: “Não tem cabimento os caras estarem com uma folha que é o dobro da minha – disse Sette Câmara em entrevista ao canal do jornalista Jorge Nicola, no YouTube.

– A folha do Cruzeiro chegou a ser o dobro da folha do Atlético. O Elias era o jogador que tinha o maior salário no Atlético. Não vou falar número, mas posso dizer que o Cruzeiro tinha pelo menos uns 10 ou 12 jogadores que ganhavam mais do que ele. Era uma coisa que a gente via que ia explodir. Era uma questão de tempo – afirma.

Tem salvação?

– Agora é complicado. É um clube que tem uma torcida muito grande, mas que vai ter uma situação financeira muito difícil de ser revertida.

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Rival fragilizado

– Como atleticano, eu quero que o Cruzeiro se exploda (risos). Mas é claro, falando sério agora, são nossos rivais tradicionais. Com toda sinceridade, tem gente que fala: “Quero que o Cruzeiro desapareça”. Eu não quero, não. Eu quero ganhar do Cruzeiro sempre, pra poder ter sempre a possibilidade de ligar pros meus amigos cruzeirenses, mandar mensagens e tal. É aquela coisa que faz parte. Você imagina um Inter sem o Grêmio? Ou o contrário? Fica chato. A gente quer eles ali naquela situação, na corda bamba. A gente quer eles vivos, mas respirando por aparelhos (risos).

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