O sobrinho do grande piloto Ángel Nieto, assessor de pita da equipe Ducati e DJ, Fonsi Nieto vem passando por uma semana difícil. Em dois dias perdeu a avó, que tinha 102 anos e o pai. “Domingo enterramos a minha vó e segunda-feira morreu o meu pai. E o mais duro de tudo isso é que nenhum dos dois foi por coronavírus”, disse Fonsi Nieto à Telecinco.
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E conta como foi a morte da avó: “Penso que a minha avó foi uma vítima colateral de tudo isso. Ela tinha 102 anos e estava bem. Mas quando coloca pessoas idosas dentro de casa sem ar fresco e sem luz.. Foi dormir e já não acordou. Foi muito duro. Ainda por cima a minha avó era como uma mãe para o meu pai. Ele tinha perdido os pais quando era muito jovem”.
O pai de Nieto morreu no dia seguinte: “Sofreu durante muitos anos com uma úlcera, mas a situação não era muito grave. Naquele dia estava muito mal, numa situação normal teríamos ido no hospital às pressas, mas o meu pai era uma pessoa do grupo de risco, tinha problema de circulação, neste caso foi um desastre”.
Assim como o tio, Ángel Nieto, vencedor de sete mundiais de motovelocidade, Fonsi Nieto se tornou piloto e chegou a ser vice-campeão na categoria 250 cc. Se aposentou das pistas em 2011, após uma lesão grave ocorrida durante a qualificação para a corrida de Moto2, em Indianápolis.
Nieto confessa que sente um “sofrimento infernal” e diz que não consegue chorar:”Quando morre alguém, se chora muito, se sente culpado. Não houve um verdadeiro funeral, o que é uma coisa horrível para quem morre e para quem fica”, finalizou.
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