No cenário do futebol nacional, o endividamento dos clubes é uma tônica que tem se intensificado nos últimos anos. Gestões mal realizadas acabam impactando em um déficit financeiro expressivo. Um dos grandes problemas recentes, que ajudam a ampliar esse quadro de crise é justamente inúmeros processos movidos por jogadores, que em sua maioria acabam vencendo a causa no âmbito judicial.
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Recentemente, processos ganhos pelo ex-zagueiro Paulo André contra o Corinthians, e do meia Maicon, que triunfou contra o São Paulo, ligou um alerta para os clubes. Os dois personagens acionaram os respectivos clubes com ações trabalhistas pelo fato de terem atuado em jogos de domingo, bem como em partidas depois de 22h sem nenhum tipo compensação. O assunto gerou grande polêmica não só nas bancadas da imprensa, como gerou revolta de alguns ex-jogadores e jogadores do momento.
Diante desta situação, segundo informações do UOL Esporte, os principais clubes do futebol nacional elaboraram uma lista de pedidos que consideram abusivos em ações trabalhistas movidas por atletas, funcionários e treinadores. Após isso, os clube fizeram um pacto para não contratar jogadores que possuam algum destes processos elencados entre as agremiações participantes.
O tipo de ação movida por Paulo André e Maicon se encontram no acordo entre os clubes que impacta na não contratação do atleta. A união e consolidação de regras, portanto, pode ser um trunfo dos clubes para com os jogadores neste cenário de ações abusivas. Com relação às demais e tradicionais ações, como por exemplo atrasos salariais, cabe cada agremiação se atentar para que a causa não se torne “uma bola de neve”. Isto porque, geralmente juros e correções monetárias acabam sendo, às vezes, bem mais expressivas do que o próprio débito, gerando assim um déficit expressivos nos cofres.

