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O Brasil é a principal potência mundial do futebol de 5 dos Jogos Paralímpicos. Desde quando a modalidade entrou no cronograma, em Atenas 2004, a seleção brasileira foi campeã em todas as edições.
Futebol de 5 é disputado por jogadores com deficiência visual e o Brasil é tetracampeão paralímpico, conquistando a medalha de ouro em 2004, 2008, 2012 e 2016.
E o craque da seleção brasileira atende pelo nome de Ricardinho. O camisa 10 e capitão da equipe foi o autor do gol da vitória por 1 a 0 na fina diante do Irã, no Rio 2016, e está confirmado para Tóquio 2020.
“Foi especial vencer diante da nossa torcida em casa”, lembrou Ricardinho em entrevista ao site oficial das Paralimpíadas. “A resposta foi enorme e comecei a ser muito mais reconhecido”, comentou.
Reveja o gol do título no Rio de Janeiro:
O sucesso de Ricardinho fez com que ele fosse chamado de Neymar do futebol de 5. E ele aceitou a comparação, fazendo algumas ressalvas.
“Essa comparação com o Neymar foi feita algumas vezes. Eu acho que se você pegar o estilo de jogo, ele é um jogador muito driblador, eu também tenho essa característica”, disse Ricardinho.
“Mas em outras partes do campo há uma diferença muito grande, cada um de nós com sua própria maneira de pensar e agir”, completou.
Em busca do penta
O Brasil, sem dúvida, é o favorito para levar a quinta medalha de ouro seguida em Tóquio. A equipe não perde um jogo de Paralimpíadas desde que o esporte foi introduzido no programa, em 2004.
“Sou atleta há muito tempo e sei que o favoritismo não ganha jogo, muito menos um campeonato. O que precisamos é de muita tranquilidade e experiência, porque todos os campeonatos de alto nível são parecidos”, disse Ricardinho de 32 anos.
E ele já está pensando em Paris 2024. “Em termos de idade e condição física, posso jogar em Paris quando tiver 35 anos. Como amo o que faço, ainda não pensei em me aposentar. Estou sonhando com Tóquio e uma medalha de ouro”, finalizou.
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