Home Esportes Olímpicos Petrúcio Ferreira sonha competir com atletas convencionais no atletismo

Petrúcio Ferreira sonha competir com atletas convencionais no atletismo

O velocista paralímpico mais rápido do mundo é o principal nome do atletismo nas Paralimpíadas de Tóquio 2020 e sonho com novos recordes

Marjoriê Cristine
Colaborador do Torcedores

Petrúcio Ferreira é um exemplo de atleta que não desiste dos seus sonhos. Velocista paralímpicos mais rápido do mundo, o brasileiro compete na classe T47 e é o principal nome do atletismo brasileiro nas Paralimpíadas de Tóquio 2020. O paraibano nutre dois desejo: novos recordes e competir entre os atletas convencionais.

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“Cada dia quero superar os meus próprios números, e me tornar o homem mais rápido do mundo. Minha meta é melhorar meus resultados no Japão. Meu sonho ainda é conseguir disputar uma competição com os atletas convencionais”.

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Petrúcio Ferreira é a estrela principal do mais novo capítulo da campanha Play New da Nike (Vai no Novo), que encoraja as pessoas a descobrirem o esporte de maneiras diferentes. Intitulado “Novos Recordes”, o filme destaca a performance e o constante aprimoramento do paratleta.

Petrúcio Ferreira é o principal nome do atletismo brasileiro nas Paralimpíadas de Tóquio 2020

História de superação

Natural de São José do Brejo do Cruz, na Paraíba, o velocista lutou para vir ao mundo. Com complicações na gravidez sob efeito de medicamentos, sua mãe precisou da ajuda do vizinho para levá-la ao hospital e dar à luz ao bebê que anos depois se tornaria um dos melhores atletas do Brasil.

“Me sinto honrado em ser inspiração e motivação para muitas pessoas. Corri atrás dos meus sonhos e me motivei para ser a melhor versão de mim. O esporte me inspira todos os dias a bater recordes atrás de recordes”, diz o paratleta.

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Perda do braço ainda criança

Com dois anos, Petrúcio Ferreira perdeu parte do braço direito mexendo em um moedor de capim. Na época, sonhava em ser jogador de futebol. Mas a limitação se tornou uma dificuldade para seguir na modalidade.

Ver o sonho acabar virou uma motivação. Aos 15 anos, ele descobriu o atletismo encantado com as competições em Londres. Logo começou a treinar em sua cidade natal para competir em alto nível.

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“Ninguém quebra um recorde por acidente, uma, duas ou três vezes. Mesmo eu sendo um dos atletas mais rápidos do planeta, a minha história ainda é pouco contada. A corrida me deu a oportunidade de quebrar todas as barreiras”, diz, antes de complementar:

“Desde muito cedo eu entendi que para ser o homem mais rápido do mundo, não sobraria muito tempo para me vitimizar”.

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