São Paulo: Líder de receitas nos anos 2000, clube vê seu faturamento cair em relação aos rivais

De 2003 a 2008 o São Paulo conseguiu grande destaque no futebol brasileiro. O sucesso dentro de campo foi refletido nas finanças da equipe. O Tricolor foi o clube que mais arrecadou em receitas de futebol no intervalo citado. Mas de 2015 até 2020, a equipe paulista vem sendo superada por Flamengo, Corinthians e Palmeiras.

Conforme estudo da Sports Value, o São Paulo tem uma receita acumulada de R$ 6.896 bilhões entre 2003 e 2020. Entre os principais clubes do Brasil, esse valor representa o segundo maior faturamento, somente atrás do Flamengo, com R$ 7.224 bilhões. Mas Corinthians (R$ 6.766) e Palmeiras (R$ 6.401) dão mostras que podem ultrapassar o rival já em 2021.
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Ausência de títulos influencia queda no faturamento do São Paulo

A liderança do clube nos anos 2000 não foi mero acaso. Isso porque o clube venceu cinco torneios de grande importância. Um tricampeonato do Brasileirão (2006, 2007 e 2008), além da Libertadores e Mundial de Clubes (ambos em 2005), colocaram a equipe como o “time a ser batido” no Brasil e até na América do Sul.

Mas após a conquista da Copa Sul-Americana em 2012, o clube só voltou a conquistar um título em 2021, ao vencer o Campeonato Paulista. Dessa forma, mesmo mantendo um bom faturamento com venda de jogadores, o São Paulo viu seus rivais terem aumentos consideráveis nas receitas anuais.

Despesas se tornando um ponto de atenção para o clube

Ao considerar as finanças do São Paulo, é importante analisar os custos e a dívida acumulada. O clube tem o segundo maior gasto com futebol acumulado, com um total de R$ 4.985 bilhões. Já a dívida do clube chegou a R$ 575 milhões em 2020.

Vale citar que algumas situações podem fazer com que esse cenário aumente consideravelmente. Por exemplo, existe o problema no pagamento dos  salários de Daniel Alves. O clube precisou negociar uma rescisão amigável, para pagar um valor em torno de R$ 16 a R$ 18 milhões de forma parcelada ao atleta.

Além disso, o São Paulo não vive uma situação confortável no Brasileirão, onde apenas um ponto separa o clube da zona de rebaixamento. Uma queda para a segunda divisão causaria um impacto considerável nas finanças para a próxima temporada.

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