A exatos 100 dias para o início das Olimpíadas de Inverno de Pequim, muitas vagas ainda estão indefinidas. No entanto, já é certo que o Brasil terá, ao menos, TRÊS participantes nos Jogos. E a expectativa é que este número aumente bastante. Para se ter ideia, na última edição, em 2018, nosso país contou com 13 atletas no evento. O objetivo, portanto, é superar esta marca história.
Vagas garantidas para o Brasil nas Olimpíadas de Inverno
O Brasil terá participação garantida no esqui cross country. No total, são duas vagas para a categoria feminina e uma para a masculina. Ainda não há definição dos atletas, mas é quase certo que Jaqueline Mourão vai ocupar um dos lugares. Dessa forma, ela garantiria participação na 5ª Olimpíada de Inverno na carreira – e 8ª Olimpíada no geral, pois também já competiu no ciclismo mountain bike, nos Jogos de Verão. Caso isso, de fato, aconteça, a atleta de 45 anos se tornará recordista absoluta do país (ultrapassando Robert Scheidt) em participações totais em Olimpíadas (de verão ou inverno).
Já na categoria masculina, porém, a indefinição é ainda maior. Isso porque ao menos cinco atletas brigam, no momento, pela única vaga destinada ao Brasil na modalidade.
Ainda na disputa
Nos esportes disputados no gelo, o Brasil tem boas chances de se classificar no bobsled masculino. A equipe, formada por seis atletas (quatro titulares e dois reservas) está no Estados Unidos desde o início do mês. Por lá, o time vai brigar pela classificação aos Jogos de Pequim. Já no monobob, que é a categoria individual, Marina Tuono é a favorita brasileira a conseguir uma vaga. Por fim, no skeleton, Nicole Silveira tem boas chances de classificação através do ranking mundial.
Já no esqui, disputado na neve, o Brasil também possui algumas possibilidades. Primeiramente, na categoria esqui alpino, onde três atletas, no momento, brigam por uma vaga no masculino. Já no esqui freestyle, dois nome carregam expectativas: Sabrina Cass e Dominic Bowler.
Brigando por fora
Por fim, o Brasil ainda sonha com vagas no snowboard masculino, no próprio esqui freestyle e na patinação de velocidade. No entanto, nestes casos, as chances são mais remotas. Ainda assim, vale destacar a patinação, modalidade na qual o país jamais participou nas Olimpíadas de Inverno. Larissa Paes, no feminino, e João Victor da Silva, no masculino, vão brigar por este feito histórico em competições neste fim de 2021.
Ou seja, com todas essas possibilidades, o Brasil anseia ter uma delegação entre 12 e 18 atletas para levar a Pequim no próximo ano. Certamente, este número seria impressionante – além de, possivelmente, simbolizar um novo recorde para o país. O número de modalidades presentes também pode aumentar, passando de sete, na última edição, para nove. Enfim, uma boa campanha para uma nação que, sequer, tem condições climáticas adequadas para a disputa dos esporte de inverno.
Curiosidade: O melhor resultado do Brasil em Jogos de Inverno foi conquistado por Isabel Clark. Na edição de 2006, em Turim, a carioca ficou em 9º lugar na disputa d0 snowboard cross.
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