Home Futebol Tetra com a seleção, Zinho lembra drama com a morte da mãe no dia de classificação histórica para a Copa do Mundo

Tetra com a seleção, Zinho lembra drama com a morte da mãe no dia de classificação histórica para a Copa do Mundo

Ex-jogador viveu drama e revelou como agiu após partida histórica do Brasil

Matheus Camargo
Jornalista formado pela Universidade Estadual de Londrina (UEL), colaborador do Torcedores.com desde 2016. Radialista na Paiquerê 91,7.

Titular da seleção brasileira na conquista do tetracampeonado da Copa do Mundo em 1994, o ex-jogador Zinho, atual comentarista do grupo Disney, revelou em entrevista ao Flow Sport Club que viveu um drama familiar durante as Eliminatórias para aquele Mundial.

PUBLICIDADE

Zinho revelou que sua mãe morreu justamente no dia 19 de setembro de 1993, data do jogo histórico contra o Uruguai no Maracanã, em que Romário voltou ao time, marcou dois gols e o Brasil venceu por 2 a 0. O confronto levou a seleção para a Copa do Mundo.

“Eu vim para São Paulo em 1992, casei em 1993, e em janeiro minha mãe começou a adoecer. Ficou até dia 19 de setembro de 1993, dia do jogo com com o Uruguai, a arrancada para o tetra. Minha mãe morreu justamente nesse dia. Eu saí do Maracanã para o Hospital. Saí do jogo classificado para a Copa do Mundo, aquela festa. Eu caidaço. Cumpri minha função, fiz meu jogo, e fui para o hospital. Entrei no CTI, fechei a tenda, minha mãe intubada. Fizemos uma oração, deu 20 minutos depois, uma parada cardíaca, ela morreu”, revelou Zinho, que seguiu.

PUBLICIDADE

“O velório dela lotou. Foi o Parreira, a galera do Palmeiras, do Flamengo, tinha bandeira do Flamengo, lotou o cemitério. Foi um momento difícil. Ao longo de toda a eliminatória minha mãe estava doente. Eu ia lá, passava uma semana na Granja Comary, jogava, tinha um dia de folga, voltava para Nova Iguaçu, ia para o hospital. Quando ela melhorava, vinha pra casa, montei um hospital. Tinham duas enfermeiras. Eu ia para a seleção, meu pai me ligava, falava como estava. Não tinha celular, era telefone fixo. Uma loucura. Eu tinha que me blindar para conseguir.”

Leia também:

PUBLICIDADE