Por mais que a situação seja péssima e as críticas da torcida já toquem o seu nome, Romildo Bolzan Jr voltou a fazer uma garantia e uma promessa na coletiva da última sexta, na Fonte Nova, depois da derrota de 3×1 para o Bahia: vai “matar no peito” o que vier e permanecerá no Grêmio cumprindo o seu último ano de mandato.
Como já havia feito em uma outra coletiva recente, Bolzan, assim, rechaça a possibilidade de pedir afastamento por algum motivo, que poderia ser o seu interesse em concorrer pelo PDT ao Governo do RS.
“Eu sei exatamente o peso e a responsabilidade de tudo isso. Sei a consequência. Mato no peito e faço tudo ano que vem pra retirar essa situação se cairmos. A desgraça prevalece como tudo na vida. O que fica de positivo é rapidamente esquecido. O que fica de descuido e de fracasso é o que fica. Vou ter que conviver com isso e fazer de tudo pra reverter depois. Me manifesto de coração aberto, franco e leal”, colocou.
Rebaixamento marcará mais, diz Bolzan
De 2015 a 2017, Bolzan conduziu o Grêmio a anos dourados saindo da fila de grandes títulos, equilibrando o clube financeiramente e saboreando a Copa do Brasil e a Libertadores. Sem falar na Recopa Sul-Americana, de 2018 e dos quatro estaduais.
Mas tudo isso, segundo ele, ficará menos marcado que o rebaixamento caso ele venha a se confirmar nas próximas semanas:
“O Grêmio termina o ano de forma equilibrada financeiramente mais uma vez. Tem dificuldades de sobreviver na Série A, está lutando, mas o que vai ficar da trajetória desses sete anos se nós cairmos efetivamente será isso. Lamentavelmente. Já vencemos a Copa do Brasil, da Libertadores, quatro Gauchões, vice do Mundial, mas tudo isso, neste momento, se cairmos, cai por terra”, concluiu.
Em 18° com 36 pontos, o Grêmio encerra a sua trajetória no Brasileirão enfrentando São Paulo em casa, Corinthians fora e Atlético-MG em casa.
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