Home Futebol Lugano reforça gratidão eterna pelo São Paulo e diz que não sabe porque é ídolo: “não fiz tanto para merecer”

Lugano reforça gratidão eterna pelo São Paulo e diz que não sabe porque é ídolo: “não fiz tanto para merecer”

Multicampeão pelo clube, Lugano disse ter vergonha quando é homenageado por torcedores

Matheus Camargo
Jornalista formado pela Universidade Estadual de Londrina (UEL), colaborador do Torcedores.com desde 2016. Radialista na Paiquerê 91,7.
PUBLICIDADE

O ex-zagueiro Diego Lugano é um dos maiores ídolos recentes do São Paulo. Foi campeão brasileiro, da Libertadores e do Mundial de Clubes em sua primeira passagem, além de ter ajudado o time a se salvar do rebaixamento em 2017, seu último ano como profissional.

Mesmo assim, em entrevista ao Flow Sport Club, Lugano disse que não sabe porque é considerado um ídolo do São Paulo. O uruguaio reforçou sua gratidão ao Tricolor e disse que não se destacava no Uruguai.

“Tenho uma gratidão eterna e uma dívida eterna com o São Paulo Futebol Clube, com a cidade de São Paulo, depois com o país Brasil. Cheguei com 20 anos, sem perspectiva, não me destacava no meu país, e o São Paulo me transformou em um cidadão preparado. Fui do São Paulo para a seleção uruguaia, capitão por 10 anos. O São Paulo m permitiu uma transferência para a Europa, uma vida econômica saudável. Fico todo dia com vergonha quando vejo pais são-paulinos colocarem o nome nos filhos em homenagem a mim. É por isso que moro aqui hoje. É um respeito que não consigo dimensionar. Não fiz tanto para merecer isso.”

PUBLICIDADE

O ex-zagueiro começou no futebol profissional com a camisa do Nacional do Uruguai. Passou por empréstimo pelo Plaza Colonia e logo voltou ao gigante uruguaio. Lugano foi contratado pelo São Paulo em 2003 e fez história no clube. Foi campeão da Libertadores, do Mundial de Clubes e do Brasileirão. Saiu para o Fenerbahçe e ficou no clube turco até 2011, quando foi para o PSG. Deixou o clube em 2012 para defender o Málaga. Passou ainda por West Bromwich, pelo Hacken, da Suécia, e pelo Cerro Porteño, antes de voltar ao próprio São Paulo em 2016.

Leia também:

PUBLICIDADE
PUBLICIDADE