Home Extracampo Advogado relata emoção da vítima após Robinho ser condenado por estupro: “Nunca foi uma questão de indenização”

Advogado relata emoção da vítima após Robinho ser condenado por estupro: “Nunca foi uma questão de indenização”

Justiça da Itália manteve postura e não alterou sentença do atacante

Bruno Romão
Bruno Romão atua como redator do Torcedores.com na cobertura esportiva desde 2016. Com enfoque em futebol brasileiro, futebol internacional e mídia esportiva, acumula experiência em eventos como Copa do Mundo e Olimpíadas. Possui diploma de bacharelado em Jornalismo pela Universidade Estadual da Paraíba.

Presente na Corte de Cassação para o julgamento da última instância de Robinho, a mulher estuprada pelo atacante se emocionou após o veredito final. Em 2013, a albanesa, que tem seu nome mantido em sigilo, foi alvo de violência sexual, algo comprovado através de depoimentos e pela investigação do caso. Sendo assim, após a sentença de nove anos ser determinada, a vítima do crime se emocionou, mas optou por não dar declarações no local.

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Sendo assim, o advogado que representou a albanesa afirmou que o processo jamais teve intenção de obter uma indenização. Além da pena citada, o jogador terá que pagar 60 mil euros (cerca de R$ 372 mil), algo que ficou em segundo plano depois da resolução judicial.

“Depois que ouvimos a decisão, não fez nenhuma declaração. Obviamente estava emocionada, pois se tratava da última fase de um processo no qual ela foi a vítima, ela quer seguir adiante com sua vida, tranquila. Nunca foi uma questão de indenização, de dinheiro, mas sim de ver a lei aplicada por causa da violência sofrida“, afirmou Giaccobo Gnocchi ao “Fantástico“.

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Além disso, o advogado da vítima incentivou que outras mulheres que sofrem violência sexual denunciem seus agressores. Apesar da demora para que a sentença definitiva envolvendo Robinho fosse definida, ele afirmou que a lei existe e deve ser cumprida com seu total rigor.

“A mensagem é sempre denunciar. Apesar das dificuldades de cada país e das diferentes situações, a lei existe. O silêncio não ajuda ninguém. As denúncias e os processos podem ter êxito ou não, mas no silêncio a violência fica escondida. Portanto falar, denunciar, procurar as autoridades, obviamente com provas, porque, nesses casos, se recorre à Justiça e existem regras. No nosso caso, eu asseguro que havia uma vasta quantidade de provas, e de fato no final a verdade veio à tona”, completou.

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