Aos 35 anos, Romain Grosjean não corre mais na Fórmula 1 desde 2020, quando sofreu um acidente no GP do Bahrein e saiu de seu carro em chamas. Embora tenha algumas queimaduras oriundas daquele dia, o franco-suíço está bem e segue em atividade como corredor da Fórmula Indy.
Grosjean, contudo, revelou que ainda espera concretizar um convite recebido lá em 2020. Isso porque Toto Wolff, chefe da Mercedes, chamou o piloto para um ‘passeio’ no W10, carro que venceu a F1 naquela temporada, após o acidente no Bahrein. Seria, portanto, uma ‘despedida’ digna para Grosjean da categoria.
Entretanto, a Covid-19 impediu que tal promessa fosse cumprida durante 2021. O ex-piloto da Haas, contudo, afirma que o combinado ainda está de pé: “Enviei uma mensagem para o Toto [Wolff] após o GP de Abu Dhabi e ele respondeu: ‘precisamos colocar você naquele carro este ano’. Então, sim, ainda está nos planos”.
Grosjean cita os conflitos de agenda que impediram ele e a Mercedes de se encontrarem, mas se mostra ansioso para a oportunidade: “Definitivamente, a Mercedes quer fazer, e eu também quero. Mesmo que o meu pescoço vá ‘morrer’ porque eu perdi parte da musculatura”, brincou o ex-piloto da F1.
Carreira de Grosjean na F1
Romain Grosjean chegou à Fórmula 1 em 2009 para pilotar o carro da Renault. No entanto, os desempenhos abaixo da média naquela temporada relegaram o piloto de volta à F2. Três anos depois, em 2012, ele retornou ao campeonato da F1, como piloto da Lotus.
Por lá, permaneceu por quatro temporadas completas, conquistando dez pódios (com direito a dois segundos lugares, em GPs do Canadá, em 2012, e Estados Unidos, em 2013). Enfim, estes foram os melhores anos de Grosjean na Fórmula 1. Contudo, ao final da temporada de 2015, a Lotus foi readquirida pela Renault.
Sendo asism, o franco-suíço rumou para a Haas, escuderia novata na F1 em 2016. Foram mais cinco mundiais pela equipe estadunidense, alternando bons momentos com algumas gafes nas pistas. Grosjean não voltou mais ao pódio na carreira. O GP do Bahrein, em 2020, foi o último de sua trajetória na Fórmula 1.
Depois, o piloto foi correr na Fórmula Indy. Em sua primeira temporada, aliás, foi bem e conquistou três podios. Para 2022, ele trocou a Dale Coyne pela equipe Andretti.
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