Home Futebol Dirigente do Corinthians demonstra resistência a técnicos estrangeiros e pode ser problema

Dirigente do Corinthians demonstra resistência a técnicos estrangeiros e pode ser problema

Braço direito de Duílio Monteiro Alves pode frustrar torcedores do Corinthians

Matheus Camargo
Jornalista formado pela Universidade Estadual de Londrina (UEL), colaborador do Torcedores.com desde 2016. Radialista na Paiquerê 91,7.

Vários torcedores do Corinthians nas redes sociais querem a contratação de um treinador estrangeiro para o clube, assim como possuem os principais rivais para a temporada 2022, como Flamengo, Palmeiras e Atlético-MG, que tem em seus comandos, respectivamente, os portugueses Paulo Sousa, Abel Ferreira, e o argentino Antonio ‘El Turco’ Mohamed.

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Entretanto, a resistência de um dos homens fortes da diretoria pode ser um problema na busca por um estrangeiro. Roberto de Andrade, diretor do Corinthians e braço direito de Duílio Monteiro Alves, repetiu várias vezes quando era presidente que não contrataria um treinador estrangeiro para o clube.

Recentemente, durante participação no programa Arena SBT, ele detonou o técnico do Flamengo, Paulo Sousa, que estaria tentando modificar a filosofia do clube. Roberto de Andrade chegou a dizer que ele duraria “menos que o trem em uma estação”.

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“Ele vai demorar lá menos tempo que o trem numa estação. Com essa mentalidade de dar bronca, chicotada, tira o telefone e vai almoçar todo mundo junto…”, disse na ocasião.

Em 2016, quando era presidente do clube, Roberto de Andrade descartou veementemente a chegada de um estrangeiro ao clube. Segundo ele, a língua atrapalharia a relação entre técnicos e jogadores. Naquela época, além disso, os rivais Palmeiras e São Paulo haviam passado por fracassos recentes com estrangeiros.

O que se sabe é que o Corinthians tem como plano A justamente a chegada de um estrangeiro, o português Jorge Jesus. O Timão terá que convencê-lo a reduzir sua pedida salarial para voltar ao Brasil. Além disso, o clube terá que contornar o desejo de seu antigo presidente.

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