Home Futebol Atlético luta para manter salário dos funcionários: ‘Não quero deixar famílias na mão’

Atlético luta para manter salário dos funcionários: ‘Não quero deixar famílias na mão’

Sem futebol, Atlético busca formas de honrar os compromissos

Por Eder Bahúte em 08/05/2020 17:11 - Atualizado há 6 anos

Bruno Cantini

Assim como outros clubes do Brasil, o Atlético têm sofrido com a perda de receitas desde a pandemia do novo coronavírus. Com a paralisação dos campeonatos, não há arrecadação oriunda das arquibancadas. O novo Galo Na Veia, sócio-torcedor com preços populares foi lançado um pouco antes da crise na saúde, o que freou a associação.

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Além disso, dois patrocinadores suspenderam ou reduziram o pagamento até a bola voltar a rolar. Sem as premiações da Copa do Brasil e Sul-Americana, já que foi eliminado precocemente nas duas, o Atlético ainda teria um novo motivo para lamentar.

A Fifa exigiu que o clube fizesse o pagamento de uma dívida antiga cobrada pela Udinese, referente à compra de Maicosuel. A decisão pegou o presidente Sérgio Sette Câmara de ‘calças curtas’. O mandatário ainda tentou um acordo com a entidade máxima do futebol, mas sem sucesso. Foram R$ 13 milhões pagos com a ajuda de parceiros.

Em entrevista à Rádio Itatiaia, Sette Câmara disse que está tentando de todas as formas manter, ao menos, o pagamento dos funcionários do clube.

“Estamos buscando de todas as maneiras encontrar recursos para pagar o funcionário do dia a dia. O Atlético tem muitos funcionários que ganham salários mínimos. Dois, três salários. Eu não quero deixar essas famílias – são quase 500 – na mão”, relatou.

No fim de março, o Atlético precisou reduzir em 25% os vencimentos de funcionários que recebem mais de R$ 5 mil.

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